terça-feira, 30 de novembro de 2010

A explosão do amor



Um encontro inesperado
Marcado pela ocasialidade do destino
Um simples olhar fixo e penetrante...
Ultrapassa as fronteiras do silêncio,
Mil palavras surgem sem que a boca se abra,
Sem o movimento dos lábios, o coração fala...
Sem que haja fogo, o sangue ferve,
Sem labaredas, a pele queima,
Liga-se o automático dos sentimentos,
Sobe o giro da imaginação...
O coração acelera,
Quase causa um curto-circuito nos sinais vitais,
Não tem jeito, rompe-se a barreira da paixão!
A nascente do amor borbulha!
Surgi às primeiras explosões dos sentimentos,
Partículas de amor estão no ar,
Como lavas vulcânicas, o amor forma rios,
Que ultrapassam as fronteiras do coração,
Além do limite do medo.
Descobre-se que falta um simples toque de pele,
Para que chegue a ebulição total do amor,
Cada um ultrapassa a fronteira do seu próprio limite,
Para chegar à incrível descoberta
De que é preciso ultrapassar o limite do amor
Para amar sem limite.





Francis Gomes









                                                                                                                                                                                                   


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Sorte no amor


Muitos dizem: eu nunca tive a sorte de encontrar um grande amor, outros: acho que não tenho este merecimento. Merecimento? Quem merece e quem não merece encontrar um amor?
Sorte. Isto mesmo, para eu, encontrar um grande amor é pura sorte, não tem nada a ver com dinheiro, beleza, cor, raça ou qualquer outra coisa além de sorte, nem mesmo ser bom ou ruim.
Digo por experiência própria, digo e afirmo, nunca tive a sorte de encontrar um amor, merecimento, eu creio que mereço, mas não tenho sorte de encontrar este diamante lapidado,  esta pérola preciosa, este tesouro que os deuses teimam em esconder de mim.
Sorte, maldita sorte, que procura muitas vezes a quem nem merece tê-la, quem abusa dela, enquanto eu, que tento ser bom, fazer o bem, amar, sim, tento muito amar o meu próximo, e não tenho sorte de encontrar um grande amor. Porque se uma pessoa que trabalha, faz o bem, tenta ajudar os mais necessitados, faz visitas a asilos e casas de caridades, presta serviços comunitários, se não tiver o merecimento de encontrar o amor quem vai ter?
Você deve está pensando, também onde que ele procura o amor! Você ta errado não sou nenhum nerd, também vou a festas, baladas de vez em quanto, pratico exporte, navego na net, faço faculdade de engenharia elétrica, sou um pouco tímido é verdade, mas dizem que sou bom de papo, até faço algumas apresentações de vez em quando. O problema é sorte mesmo.
Por isso eu afirmo, encontrar um grande amor é pura sorte, e sorte é coisa que eu não tenho, pelo menos em relação ao amor.
Tem gente que tem muita sorte, e é ruim que dói, por exemplo, bandidos, assaltantes, ladrões, este caras tem sorte, mas não tem merecimento, a maioria deles encontra um grande amor e zomba dele. É, zomba do amor. Quantas mulheres são espancadas por dia, judiadas e não largam seus homens? Algumas dizem que é por medo, outras afirmam: Ruim com ele, pior sem ele, e continua apanhado e amando até quando só Deus sabe.
O amor é assim, muitos o procura a vida inteira e não o encontra, outros o encontra e não percebe, ás vezes o despreza. No íntimo o amor é muito diferente da  paixão, mas visualmente são muitos parecidos, e isso confunde as pessoas. Alguns aventureiros sortudos encontram o amor, e o vive, como uma paixão. Quem ama muitas vezes tem a infelicidade de encontrar quem não ama, apenas se apaixona.  A paixão é a ilusão mais gostosa de viver, dura pouco, é pura química, pele, fogo que queima o suficiente para fazer delirar e sofrer. O amor é mais que isso, é o resultado da mistura química, é a verdadeira da existência do invisível, única verdade que não precisa de provas, testemunhas, suas  ações  e reações comprovam que ele existe, e está presente. Pena que precisa de sorte para encontrá-lo. Há se fosse merecimento, eu acho que mereço e  você acha que não? Eu tenho certeza. Só não tenho é sorte.



Francis Gomes

domingo, 28 de novembro de 2010

É brincando que se aprende


Pedrinho brincava na garagem, enquanto o pai assistia televisão.
Pedrinho gritou:
- Papai, papai... Eu já sei escrever meu nome.
- Legal filho! Trás para o pai ver.
- Não  dá papai, não aprendi dirigir.





Francis Gomes.

sábado, 27 de novembro de 2010

Estilo caipira de amar


Eu sou um poeta
De estilo caipira
Meio matuto
Um pouco acanhado
Do tipo que gosta
Da coisa direita
Direta, discreta
Que dê resultado.
Se quero a mulher
Falo eu mesmo
Não mando recado.

Para o mundo de hoje
Tão modernizado
Eu tenho um estilo
Talvez atrasado,
Chego mansinho
Sorriso maroto,
Olhos nos olhos
Piscada de olho
Chamo de lado,
E falo baixinho,
Ao pé do ouvido
Como quem sussurrando
Quase roubando
Um beijo molhado.

Eu tenho comigo
Antigos valores,
De grandes paixões
Muitos  amores,
Ainda sou do tipo
Que manda  presentes
Café da manhã
Que escreve cartas
E envia flores.

Eu sou um amante
A moda antiga
Daquele que gosta
De andar de mãos dadas
Pelas calçadas,
Curtir um cinema
Tomas um sorvete
Sentado na praça
Com a namorada.

Eu sou carinhoso,
E muito romântico,
Mas se precisar
Eu chego chegando,
Sem blá blá
Sem ficar conversando.
Também acredito
Que vale de tudo
Na hora de amar.
Se a mulher prefere
Uma pegada mais forte
Não sou de negar.
Entre quatro paredes
Nada é proibido
Sou moço e bandido
Mas deixa pra lá.

Eu também não sou
De fazer as coisas
E sair falando.
Não é meu estilo
Ficar me gabando.
Sou dos que acreditam
Que o sabor da comida
Só conhece provando.









Francis Gomes

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eu preciso





Eu preciso esquecer o meu passado
Eu preciso de um remédio
Que cure a minha dor

Eu preciso apagar a minha história

Mandar a tristeza embora
Seja isso como for


Eu preciso de um motivo pra viver
Algo que me faça crer
Numa  vida deferente,
Eu preciso, crer que não chegou o fim,
Preciso pensar em mim,
De maneira coerente


Eu preciso ver o mundo de outra forma
Algo que quebre as normas,
Do meu próprio coração;
Eu preciso vencer o meu inimigo,
Preciso lutar comigo
E vencer esta paixão.


Eu preciso ser mais forte do que sou
Preciso vencer o amor,
O mais sublime sentimento
Eu preciso te arrancar do meu peito
Preciso arrumar um jeito
De acabar este tormento


Eu preciso ver as coisas acontecer
Quem sabe eu posso entender
Melhor a realidade
Eu preciso entender melhor a vida
Encontrar uma saída
Pra minha felicidade.






  Francis Gomes

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Olhos, telões da alma.

Quem ver meu sorriso
Sem olhar nos meus olhos
Não enxerga a nuvem escura
Que cobre meu eu,
Nem a chuva de lágrimas
Que minha alma derrama
Irrigando a solidão que cresce
Nos espaços vazios de meu coração
Terra morta.
Infértil para o amor.




Francis Gomes

terça-feira, 23 de novembro de 2010

CONTE SUA HISTÓRIA,

CRISTINA

Contar sua história  muitas vezes não é uma tarefa fácil, porque todas as histórias tem seus momentos bons e ruins, mas é como diz parte da letra desta música.
Pois o mundo é uma bola e está girando
Em sua volta os mais fracos vão ficando
Feliz daquele que tem história pra contar.
E assim girando a vida, é que na casa de tijolos coloridos habita uma pérola negra, de sorriso largo, olhos pequenos, coração grande, dores secretas, ocultas, e choro sem lágrimas. Porque muitas vezes não correr lágrimas nos olhos não quer dizer não chorar, ás vezes choramos muito enquanto os olhos estão secos, e o coração jorra lágrimas molhando o semblante triste de uma alma sofredora tentando esconder a tristeza através de um sorriso.
Mas a vida é muito mais que isso, e como toda pérola precisa ser lapidada para aumentar seu brilho e seu valor, esta pérola da casa de tijolos coloridos, fui lapidada pela vida, para ser como o sol, estrela de luz própria que se põe cada fim de tarde, para nascer sempre mais forte no dia seguinte.
Cris, parabéns por sua história, de luta, de sofrimento, de alegrias, e vitórias, que seja cada vez mais vitoriosa.
Aos que não foram, não ouviram, vejam as fotos:










segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Meus queridos o natal se aproxima, é hora de pensar, meditar, e ajudar o próximo. por deixo para vocês, este poema premiado em um concurso literário.


O natal da criança pobre


O fim do ano se aproximando...
 Pensava entristecido e desolado,
 Joaquim, mais um desempregado.
Então ele falou quase chorando:
Oh meu Deus! Que rumo eu trilho?
O que vou dar para meu filho?
O natal está chegando.

Dias passaram, o natal chegou,
Joaquim tinha um problema,
E para aumentar seu dilema,
O seu filho perguntou:
- Papai, papai, fala pra gente,
Será que o meu presente,
Papai Noel já comprou?

E o Joaquim muito triste,
Sem dinheiro, desempregado,
Falou pro o filho amado:
- Filho, papai Noel não existe.
- Existe sim, papaizinho,
O Carlos, nosso vizinho,
Já o viu, ele me disse.

Continuou o filho inocente:
- Carlinhos me disse como ele é,
Que ele entra pela chaminé,
Com cuidado, pra não acordar a gente.
Então papai, o bom velhinho,
Assim como para o Carlinhos,
Vai me trazer um presente?

 Joaquim não suportou,
Sofrendo amargamente
Pegou seu filho carente
Em seus braços, e o beijou.
Com o coração partido
Deu boa noite ao ente querido,
Entrou no quarto, bateu no peito e falou:

- Deus, oh Deus! Eu te peço humildemente,
Já que eu estou desempregado,
Ao menos para meu filho amado,                                                                                                                                       
Ajude-me dar um presente.
Tu bem sabes o quanto eu o amo,
E não quero destruir este sonho
De uma criança inocente.

Então a noite passou;
E no outro dia cedinho,
Lá, lá na casa do Carlinhos,
O papai Noel presenteou,
Mas aquele bom velhinho,
Nem Joaquim, nem seu filhinho,
Ele se quer visitou.

E quando a criança acordou...
Olhou para um lado, para outro,
E falou pra seu pai: - de novo!
Papai Noel não passou!
E com os olhos encharcados,
Em sua humilde cama sentado,
Chorando, desabafou:

- Oh Deus! Desculpe o que eu vou dizer:
Papai Noel não existe, não, existe não,
O meu papai tem razão,
Olha, eu vou explicar porque:
Ele nunca visitou a gente,
E nem me trouxe um presente,
Nunca, nunca um dia veio me ver.

E se ele existe, ele é muito ocupado,
Ou talvez seja orgulhoso,
Um velhinho rancoroso,
Pois não veio neste ano, nem no ano passado,
Quem sabe ele é muito nobre,
Não entra em casa de pobre,
E nem de um desempregado.




                                   Francis Gomes                                                                                                    tchekos@ig.com.br
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domingo, 21 de novembro de 2010

Vado, orgulho da nação negra.

A vida só vale a pena quando amamos nosso próximo, e fazemos alguma coisa para defender nossos ideais, porque nossos valores não estão na cor dos olhos, dos cabelos nem da pele, está na capacidade de amar, aprender, e ensinar. sermos o que somos e acreditarmos que somos capaz.
Navio negreiro de Castro Alves, representado por Vado, no Pavilhão da cultura Afro em Suzano.
Não Bastava tudo isso, era preciso muito mais, então no dia vinte de Novembro dia da consciência negra e feriado em Suzano foi inaugurado o monumento em homenagem a Zumbi dos Palmares.

As fotos abaixo diz tudo.

Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.


O que diria  eu? nada, este hino fala meu sentimento, um sentimento de orgulho de ser brasileiro, de ser acima de tudo nordestino, de ser poeta defensor  das causas do pobre e menos.
















sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Meu queridos, nesta sexta feira, foi realizado no ponto de cultura Círculo das letras, da Associação Cultural Literatura no Brasil, na rua Bandeirante 606, Jardim Revista, Suzano.
Foi muito bom, teve de tudo, novas pessoas se apresentaram, crianças e muito mais. vejam as fotos e babem de inveja, os que não foram.
















quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Meus queridos, cliquem no link e ouça a entrevista do Poeta e cordelista Francis Gomes, no programa Perfil literário na Rádio Unesp de São Paulo.


http://aci.reitoria.unesp.br/radio/perfil_literario/716%20PL_FRANCIS%20GOMES%20OK.mp3
O Ponto de cultura, Círculo das Letras, da Associação cultural Literatura no Brasil, ainda nem foi inaugurada, já vai fazer o 2º sarau nesta próxima sexta dia 19/11/2010, mas no dia 17 do mês atual, se apresentou no nosso espaço O NAVIO NEGREIRO, de Castro Alves, espetáculo que está na  6º mostra de referências teatrais de Suzano, Pelo ator Benedito Irivaldo de Souza, Vado, que apresente a peça desde 1971, que interpreta sozinho 16 personagens, peça apresentada também na França, Espanha e Cuba.






Meus Queridos, nesta noite do dia 17/11/2010 a Associação Cultural Literatura no Brasil, representada por, Cákis, Dona Elizabete, Renato, Marcelino Guerreiro e Francis Gomes, Este em Santa Isabel a convite da Associação Afro-Brasileira, e apresentou parte do sarau que a Associação faz em Suzano e alto Tietê.


                                                                 vejam as fotos.