quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Labaredas que não vira cinzas.

Se as pessoas soubessem
O significa da palavra amor
Não saia por aí a torto e a direito
Falando eu te amo.
Não se ama apenas por uma noite
Um dia, por um tempo determinado.
Não existe amor eterno enquanto dura,
Este amor eterno que dura a vida toda.
Amor, não é prazer, tesão ou sexo
Que dura uma hora, uma noite e logo passa.
Não. O amor não é furacão que chega
E sai devastando tudo. O amor é como
Uma brisa suave, que está presente
Em todas as estações, no calo, no frio
Na primavera no verão.
Não é forte nem fraca apenas constante.
Todas as manhãs, durante o dia,
Nos fins de tarde e vira a noite.
O amor verdadeiro é algo para viver:
Todas as horas do dia,
Todos os dias da semana,
Todas as semanas do mês,
Todos os mêses do ano,
E todos os anos da vida.
Se não for assim não é amor
É paixão, sexo, tesão. É apenas
Uma labareda alta, mas quando acaba
Fica somente as cinzas.
O amor é a temperatura constante
Fogo sem labaredas.
É uma combustão lenta,
Que queima, queima, mas não vira cinzas.




Francis Gomes






segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Antes II




Antes que eu ouça a voz do silêncio em noites caladas,
Por meio dos uivos arrepiantes da solidão
Antes que a saudade me açoite nas madrugadas,
Preciso matar este imortal amor em meu coração.

Antes que chegue o fim de infinitas estradas,
Onde o infinito é somente do amor a ilusão,
De duas almas que andam de mãos dadas
Sem saber que vos esperam uma separação...

Antes que eu sofra como sofre os apaixonados,
Quando a tristeza corta seus corações,
E eu venha chorar, como choram os desprezados,

Por se entregarem à simples paixões,
Tornando-se almas e corações quebrados;
Fulgirei para não sofrer do amor as ilusões.




Francis Gomes

domingo, 26 de fevereiro de 2012

SARAU LITERATURA NOSSA EM FERRAZ

O Sarau Literatura Nossa, desta vez apresentando pelo escritor Sacolinha e reprenstado por Sacolinha, Nelson Olavo, Francis Gomes, Andreia e Yasmin foi realizando na Associação Amigos do Parque São Francisco, Jardim Figueredo e adjacências, em Ferraz de Vasconcelo, em um evento organizado pelo  agitador cultural Alex Capuano.

mesa de livros e cordéis

Nelson Olavo, Sacolinha, Alex Capuano e Francis Gomes

Sacolinha

Nelson Olavo Faz poesia com as crianças

publico presente

Francis Gomes fazendo cordel

Nelson Olavo  declamando sua poesia

Sacolinha e Francis Gomes

Jovem da casa fazendo sua participação

Alex Capuano organizador do evento e agitador cultural

publico

Ela que agora está em todas Yasmin

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O original que não se desoriginaliza


Podemos fingir o choro
A alegria, a tristeza, o riso.
Mas é impossível fingir que ama.
O amor é a única coisa cuja essência,
Não pode ser falsificada.
O choro mesmo fingido deixa a lagrimar rolar,
O sorriso mesmo forçado continua sendo sorriso.
Mas o amor, o amor não.
O amor é diferente. O simples ato
De fingir que ama, já mostra
A ausência total do amor.
Os amantes podem ser corruptos
Mas o amor é incorruptível.
O amor não é comprado nem vendido,
Ele tem vontade própria e anda
Com as próprias pernas,
Ninguém amar por querer ou quando deseja,
Nem deixa de amar quando acha certo.
O amor vem e vai quando bem entende,
Se aloja no coração quer,
Sem dar explicações.
E o melhor de tudo, para ele
Pouco importa a cor, a raça,
O bonito o feio, o gordo o magro,
O amor é simplesmente assim,
Totalmente original,
Imparcial, impossível de ser falsificado.
Sua essência e composição é única, e
Seu criador não se vende.


Francis Gomes




quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Na contra mão do sonho


Loucura, loucura mesmo
É isso que a gente faz
Iludido com o mundo
Deixa tudo para trás
Os amigos de infância
Irmãos, irmãs e os pais
Pensando em ser feliz
Termina sofrendo mais.

A gente que às vezes deixa
A  nossa terra querida
Fugindo da triste sina
Da vida pobre sofrida
Buscando em terras distantes
Algum alento pra vida
Sem saber que nos espera
Uma morte mais doida.

Perde logo a liberdade
Fortuna também  não ganha
Quando mais o tempo passa
Mais da vida a gente apanha
Sem condições de voltar
Não pede por ter vergonha
Finda morrendo longe
Da terra que tanto sonha.




Francis  Gomes

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Fotos do Sarau literatura Nossa que aconteceu no último dia 17 sexta feira. Muitas visitas de outras cidades nos prestigiaram. até a Yasmin entrou na festa. É como diz o velho ditado: Filho de peixe peixinho é.
Um abraço a todos que se fizeram presentes e voltem sempre a casa, a festa e a literatura é nossa.



A primeira dama, Landy

O casal Carla Soares e Vander Che


professore Botelho e sua amana



o Sócio Fundador e primeiro Damo Sacolinha

Seu Zé, professor, amante da literarua e agitador cultural


Mano Cákis

Yasmin querendo recitar


Francis Gomes



Olha aí Débora Garcia ensinando a Yasmin como se faz

Foi noite dela

Aquele abraço, seres humanos.  Professor Botelho

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Meus queridos normalmente costumo postar apenas textos meus, mas sou fã da boa literatura e principalmente de Patativa do Assaré, então aqui está um soneto do mestre. Um alerta a todos os vaidosos de plantão.

O Castigo do Vaidoso 

Quando ele viu um cabelinho branco
Na sua negra e farta cabeleira,
Disse, com raiva e cheio de canseira:
Demora, diabo, que eu te pego e arranco!

Porém, o tempo, sério, rijo e franco,
Que não gosta daquela brincadeira,
Da planície o levou para a ladeira
E colocou bem no cimo do barranco.

E hoje o vaidoso, sem consolo, chora,
Bem diferente do que foi outrora,
Doente e magro qual um esqueleto.

Com um espelho quando se depara
Triste e choroso, sem prazer repara
Se ainda tem algum cabelo preto


Patativa do Assaré


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A vida e a morte

A vida por mais dura que seja, sempre nos ensina alguma coisa,
mas a morte por mais branda que venha sempre é muito dura,
e a única coisa que nos ensina é que impossível viver pra sempre.
Já a vida, a vida por sua vez nunca nos ensina aceitar a morte.

Francis Gomes

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

INÉDITO

O viajante


Às vezes olhando da janela do meu Eu
Vejo ao longe no horizonte infindo
As curvas sinuosas da estrada de terra
Que a vida me obriga passar.
Estrada que não fica rastros
Porque o vento apaga-os,
E  o tempo amigo ou inimigo não sei,
Se encarrega de apagar da mente
As imagens vistas e vividas de forma que
Não tenho como voltar atrás
Ao que vi e vivi nesta estrada
Seja bom  ou ruim.
O tempo, o peso da idade
Faz-me sentir frio
E percebo que a janela do meu Eu
Tem que ser fechada
E tudo ficará no esquecimento,
As curvas, a estrada,
A estrada as curvas
O viajante
Como se nunca houvera existido
Nenhum nem outro.

Francis Gomes

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Clamando por liberdade


Hoje não sei por qual motivo
Acordei  diferente do normal.
Revoltado com tantas obrigações.
Acordar cedo, sair para o trabalho.
Obedecer ordens.
Sorrir sem querer e segurar a língua
Para não soltar um palavrão.
Ter que pagar contas, e da contas
Por onde andei.
Pagar pelo que consumo e pelo que não consumo.
Acordei sem paciência.
Para as burocracias da vida,
E as imposições da sociedade.
Acordei de alguma forma
Clamando por liberdade,
E desejando muito ser criança.
Para comer, dormir,
Dormir e comer.
Acordei, querendo alguém
Para me pegar no colo.
E achar que alguma coisa em mim
Vale à pena.
Não há nada melhor que ser criança.
Ser criança é fazer tudo ao contrário
Do que os adultos querem,
A ainda acharem tudo lindo.
É da um sorriso banguelo
E acharem a coisa mais linda do mundo.
Da os primeiros passos e ser
Recebido de braços abertos
Para um abraço carinhoso
E um beijo que de tão gostoso
 Que estala.
É falar tudo errado
E todos rirem achando engraçado
Bonito, charmoso.
Sim acordei querendo ser criança,
Pra  ser feliz sabendo que sou feliz.
Ser amado sem a obrigação de amar,
E ainda ser a razão da vida de alguém.
Hoje acordei  não sei por qual motivo,
Pensando que pra ser feliz,
Não precisamos muitos,
Basta ser criança.

Francis Gomes

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Apresentações do Poeta Francis Gomes


Fotos de alguns eventos em que o poeta Francis gomes esteve presente apresentando seu trabalho ao publico e vocês meus amigos e leitores que apreciam meu trabalho pode ver a recepção da galera para com o meu trabalho.



palestras na Unisuz

Amostra Cultural da Cooperifa

Centro Cultural de Suzano

Lançamento do meu livro da Cooperifa

Amostra Cultural da Cooperifa

Palestra  os alunos do SESI de Suzano

Lançamento do meu livro em Farias Brito no Ceará

Centro Cultural de Suzano


Virada Cultural Paulista palco da Santa Efigênia

kolping Jardim Revista


Lançamento da 7º Revista  Trajetória Literária em Suzano



Festival de Cultura de Suzano

sábado, 4 de fevereiro de 2012

A ONDE A LITERATURA NOS LEVA II

Um artista seja qual for o seu estilo, faça sucesso ou não, tudo depende das pessoas que ele conhece, e por onde e como percorre seu caminho.
Nesta minha curta trajetória literária até o momento conheci pessoas que fizeram a diferença em minha vida e no meu conhecimento e crescimento literário, por isso vos apresento a segunda parte de: A ONDE A LITERATURA NOS LEVA. Espero que venham muitas outras terceira, quarta, quinta e assim sucessivamente. Abaixo algumas pessoas que muito contribuíram para que hoje eu pudesse ser autor de 18 folhetos de cordel, um livro de poesia Ecos do Silêncio, várias antologias, CDs, e vídeos literaturas e premiado em alguns concursos literários.

Um abraço deste poeta

Francis Gomes
Entrevista na rádio Unesp

Deputado estadual José Cândido

Deputado José Cândido e o prefeito de Suzano Marcelo Cândido

Deputado federal Vicentinho

Ator Vado




Músico Cosme Nascimento


Ator principal do filme Um filho do Brasil

Ator da Globo Paulo Betti

Escritor Marcelino Freire



Prefeito da cidade de Farias Brito CE

Escritor Zuenir Ventura



Escritor Marcelo Rubens Paiva e pessoa da ACLB

Artista Plástico Pedro Neves

Escritor Sandoval


Escritor Alessandro Buzo
Meu grande amigo  e escritor Sacolinha