segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


MENSAGEM DE ANO NOVO


Que o desabrochar de um novo ano,
Crie em cada ser humano um espírito novo,
Que possamos nos revestir de um novo ser,
Mais sensato mais amoroso mais humano.
Que a esperança se renove como a árvore no deserto
Muitas vezes parece morta,
Mas ao cheiro das águas brota,
Floresce e gera frutos.
Que possamos a cada dia nos,
Fortalecermos nas dificuldades,
Nas batalhas nos esforçamos
E da fraqueza tirar forças para vitória
Que possamos lembrar-nos de Deus
A todo o momento e Ele não se esquece de nós.
O ano novo vem despontando com a aurora
E logo o sol brilhará para todos, mas
É preciso que cada um plante sua própria árvore
Para que tenha um momento de sombra.
E necessário lembrar, que se dermos um passo a frente
Jamais voltaremos ao mesmo lugar
Sem que alguma coisa tenha mudado
E quem dá um passo à frente
Sempre estará mais próximo do horizonte
Que aquele que fica parado.

Francis Gomes

Independente da crença ou religião, a paz que é universal seja com todos.
FELIZ 2013 MEUS AMIGOS, AMIGAS E LEITORES.


domingo, 30 de dezembro de 2012

O SIGNIFICADO DE AMAR







Amar, é tirar toda roupa de quem ama, se despi da verganha e do pudor, e embriagados de paixão e se  vestir de amor sem lembrar que existe amanhã.


Francis Gomes

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


Um pouco de mim

Nos becos, esquinas e,
Encruzilhadas por onde passei,
Nas curvas sinuosas
Da longa estrada da vida
Deixei um pouco de mim.
E no final da caminhada,
Quando inevitavelmente
Eu voltar as minhas origens,
Espero que,
Como poeira que se acumula 
Com o passar do tempo,
Este pouco de mim deixado,
Em cada canto,
Sirva de lembranças
Para  não esquecerem de quem eu fui,
E matar a saudade,
Daqueles que desejam
Minha presença mais uma vez.




Francis Gomes


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012


Dona de mim.

Ela é o meu grande orgulho na vida.
minha musa inspiradora,
o combustível que me faz correr,
e minha maior alegria.
seu sorriso me tira lágrimas,
e suas lágrimas, suas lágrimas
faz meu coração sangrar.
A medicina não desenvolveu
um remédio tão milagroso
quando um beijo desta pequena em minha face,
um abraço deste anjo ao meu pescoço,
e não existe melodia mais linda que ouvir
ela chamar papai.

Francis Gomes  

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

MENSAGEM DE NATAL

QUE A GRAÇA E PAZ DE DEUS SEJA COM TODOS MEUS AMIGOS, AMIGAS E LEITORES QUE VISITAM MEU BLOG, E CURTE MEU TRABALHO. E AOS QUE NÃO VISITAM E NÃO CONHECEM NEM CURTE MEU TRABALHO. QUE A GRAÇA E PAZ DE DEUS SEJA COM ELES DO MESMO MODO.
AMAR QUEM NOS AMA É FÁCIL QUALQUER UM FAZ ISSO, MAS O FAZER DIFERENTE É AMAR A TODOS, PRINCIPALMENTE QUE NÃO NOS AMAM.

FELIZ NATAL A TODOS. UM ABRAÇO CORDIAL E UM BEIJO NO CORAÇÃO DE TODOS.


FRANCIS GOMES.

domingo, 23 de dezembro de 2012

O ano novo é seu espelho


Não adianta esperar ansioso pelo ano novo
Na esperança de que tudo vai mudar e tudo vai ser diferente.
Que seus sonhos vão se realizar.
Não se iluda. Se você não mudar,
Se você não tiver atitude, não for à luta,
Nada vai mudar,
Tudo vai continuar com antes.
Não sonhe com as coisas boas que podem acontecer,
Projete o que você vai fazer para que elas aconteçam,
Se acha que é difícil de fazer você mesmo,
Por que acredita que os outros farão por você?
O ano novo é apenas seu espelho,
Só muda alguma coisa se você mudar.



Francis Gomes

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


Um presente para a vida toda



Aproxima-se o natal, época de festas, confraternização e paz. Deveria ser.
O consumismo corroeu os sentimentos das pessoas mudando o verdadeiro sentido do natal.
A esperança de ganhar e dar um presente,
Faz com que as pessoas esqueçam que o presente mais valioso,
E mais importante não tem preço, nem tamanho certo,
Não precisa vir embalado em papel de presente,
Muito menos esperar o natal para que seja dado ou recebido.
O consumismo fez com que as pessoas substituíssem o amor e o respeito
Por um presente, um abraço falso e um amor fingido,
Um feliz natal que sai por entre os dentes sem nunca ter chegado ao coração.

Francis Gomes

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Papai Noel


Se papai Noel é tão bom e justo como dizem,
Por que será que quanto mais se tem dinheiro melhor é o presente que ele dá,
E quanto mais pobre é, mais simples é o presente que se recebe!
E se tiver desempregado?  Nem mesmo presente tem.
Ou eu sou idiota ou este bom velhinho não é tão bom como dizem.


Francis Gomes

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

PRESENTEANDO DEUS NO NATAL


Condenado pela cor


Ele sempre foi honesto, trabalhador.
Passou a vida inteira se preparando para morrer com dignidade,
E após sua morte, ser lembrado como um grande homem
Digno de toda honraria.
Mas em um deste principio de noite de natal
Voltava do trabalho para casa com o presente
Da mulher e do único filho de cinco anos.
Entre as luzes vermelhas que piscavam
Ouviu pela primeira e  última vez:
VAGABUNDOOOOOOO.
Recebeu um tiro no peito.
Nunca bebeu, nem fumou.
Nunca matou uma ave se quer.
No último documento que a polícia registrou dele, constava:
Bandido, traficante e assassino perigoso.
Acredite tudo isso porque era preto.
A polícia precisava encontrar um culpado
Então presenteou Deus  com mais um inocente.


Francis Gomes

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012



Órfão 


Observo luzes piscando em vários lugares.
Em edifícios, em casas, em árvores.
Formando figuras em diversas cores.
Verdes, azuis, vermelhas, amarelas,
Em forma de anjos, estrelas, sinos e velas.
Enquanto martirizo-me nos meus dissabores.

Crianças em suas casas olham para o céu...
Pedem  a Deus ou a papai Noel,
O presente de sua ilusão.
Todavia eu, sem casa, sem lar,
Suplico, imploro, para ver se alguém me dá,
Um miséro pedaço de pão.

Alguns compram pernil e peru para a ceia.
Vinho, champanhe, tudo que a carne anseia.
Viaja, festeja, comemora.
E eu, sem amigos, sem família, sem ninguém,
A espera de um presente que não vem,
Sem honra vou mendigando pelo o mundo afora.

Uns compram, não porque precisam, por vaidade.
Eu, eu vendo minha dignidade,
Pelo o preço que a fome cobra.
E fazendo parte deste abandono,
Sinto-me um cão esquecido pelo o dono,
Comendo das migalhas que lhe sobra.

Todos, todos olham as luzes piscando,
Mas para mim, quem está olhando?
Eu me pergunto olhando para o céu.
Senhor, Senhor não me queira mal,
Observe, observe Senhor, é época de natal,
Mas onde está meu papai Noel?

Ah! Perdoe-me, é que às vezes eu esqueço,
Que ele não sabe meu endereço,
E por isso não pode me atender.
É que nesta angustia que me abrasa,
Eu esqueço que não tenho casa,
Nem chaminé por onde ele possa descer.

Todos, todos tem o direito de nascer,
Tem o direito de viver
Mas ninguém tem o direito de ser esquecido.
Se eu soubesse que viver era tão ruim,
Que até papai Noel se esqueceria de mim,
Eu juro, juro que não queria ter nascido.

Por que, por que, que mamãe não me abortou?
Já que ao nascer me abandonou,
Como se eu fosse à perdição de sua vida!
Porque melhor me fora não ter nascido,
Do que nascer para depois ser esquecido,
Como uma coisa que alguém deixa caída.

Mas eu nasci, nasci, e agradeço ao Senhor,
Pois eu penso, se Ele me enviou...
É porque tenho uma missão para cumprir.
É verdade para muitos nem existo,
Mesmo assim, eu agradeço a Jesus Cristo,
Pelo simples direito de existir.


  

Francis Gomes

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


Uma noite comum

Zero hora vinte e cinco minutos
E alguns segundos.
A noite vestia negro, o céu estava choroso,
Mas não aquele choro de desespero,
Um choro silencioso. As lágrimas Caiam
Sorrateiramente molhando a face da terra.
Lá fora, cachorros latiam, uma moto acelerava
E uma voz feminina murmurava socorro.
Não sei se o frio, as lágrimas celestes ou minha covardia
Impediu que eu abrisse a janela para ver a cena.
Passou alguns minutos. Pool, pool, pool.
A moto continuo acelerando até não se ouvir
Mais o ronco do motor. À noite permaneceu sombria,
O céu chorou mais forte, a mulher parou de murmurar socorro,
 E eu no auge de minha covardia dormi.


Francis Gomes

sábado, 1 de dezembro de 2012



Todos os anos faço questão de colocar esta poesia, para ver  se refletimos melhor nos mais necessitados.

O natal da criança pobre


O fim do ano se aproximando...
 Pensava entristecido e desolado,
 Joaquim, mais um desempregado.
Então ele falou quase chorando:
Oh meu Deus! Que rumo eu trilho?
O que vou dar para meu filho?
O natal está chegando.

Dias passaram, o natal chegou,
Joaquim tinha um problema,
E para aumentar seu dilema,
O seu filho perguntou:
- Papai, papai, fala pra gente,
Será que o meu presente,
Papai Noel já comprou?

E o Joaquim muito triste,
Sem dinheiro, desempregado,
Falou pro o filho amado:
- Filho, papai Noel não existe.
- Existe sim, papaizinho,
O Carlos, nosso vizinho,
Já o viu, ele me disse.

Continuou o filho inocente:
- Carlinhos me disse como ele é,
Que ele entra pela chaminé,
Com cuidado, pra não acordar a gente.
Então papai, o bom velhinho,
Assim como para o Carlinhos,
Vai me trazer um presente?

 Joaquim não suportou,
Sofrendo amargamente
Pegou seu filho carente
Em seus braços, e o beijou.
Com o coração partido
Deu boa noite ao ente querido,
Entrou no quarto, bateu no peito e falou:

- Deus, oh Deus! Eu te peço humildemente,
Já que eu estou desempregado,
Ao menos para meu filho amado,                                                                                                                                       
Ajude-me dar um presente.
Tu bem sabes o quanto eu o amo,
E não quero destruir este sonho
De uma criança inocente.

Então a noite passou;
E no outro dia cedinho,
Lá, lá na casa do Carlinhos,
O papai Noel presenteou,
Mas aquele bom velhinho,
Nem Joaquim, nem seu filhinho,
Ele se quer visitou.

E quando a criança acordou...
Olhou para um lado, para outro,
E falou pra seu pai: - de novo!
Papai Noel não passou!
E com os olhos encharcados,
Em sua humilde cama sentado,
Chorando, desabafou:

- Oh Deus! Desculpe o que eu vou dizer:
Papai Noel não existe, não, existe não,
O meu papai tem razão,
Olha, eu vou explicar porque:
Ele nunca visitou a gente,
E nem me trouxe um presente,
Nunca, nunca um dia veio me ver.

E se ele existe, ele é muito ocupado,
Ou talvez seja orgulhoso,
Um velhinho rancoroso,
Pois não veio neste ano, nem no ano passado,
Quem sabe ele é muito nobre,
Não entra em casa de pobre,
E nem de um desempregado.




Francis Gomes