quinta-feira, 28 de julho de 2011

Visita inoportuna

Meus queridos desculpem por me afastar tanto tempo e ficar tantos dias sem publicar nada.
Recebi uma visita não muito grata, que me deixou meio triste, jururu pelos cantos, me tirou o sono e tem três noites que esta visita inoportuna não me deixa dormir.
Me livrar dela não posso e expulsá-la não consigo. O mais difícil mesmo é não notar sua presença. É pior que goteira em cima de lata velha em uma noite fria e chuvosa,  a gente  tenta dormir vira para um lado para o outro e não consegui, tanto que se conseguir cochilar um instante sonha com ela.  
Estou me sentindo uma pouco mais alegre parece que finalmente vai embora e para falar a verdade eu espero que não volte nunca mais a minha casa. Só que ela é como cachorro vira lata, a gente bate expulsa, mas basta nos ver novamente vem abanando o rabinho, coisa de louco.
Tem pessoas que talvez não concorde comigo e até pense que eu sou egoísta,  mas por causa desta visita deixei de ir à palestra com Fernando Gabeira, ao trocando idéia, nem mesmo escrever ela me deixava, prova disso que fiquei todos estes dias sem escrever nada.
E o meu desempenho no trabalho? Até nisso influenciou. Acho que foi no que mais influenciou, teve um dia que tive de sair mais cedo do, para vocês ver como esta visita me tem prejudicado.
Estou preocupado porque tenho que fazer  um curso no próximo sábado em São Paulo, e se ela ainda estiver comigo talvez nem consiga ir, estou escrevendo isso agora porque graças a Deus conseguir por alguns instantes tomar um fôlego e dei uma engabelada nela.
Mas de todas as coisas que esta maldita visita me impediu de fazer tem uma que eu não vou perdoar nunca, além de muito aborrecido estou triste ao extremo, acreditem até de minha filha esta insuportável conseguiu me distanciar, me proibiu de pegar minha filha no colo, abraçar, beijar meu aldebarã celestial. Eu diria que isto não é uma visita é encosto de bafo quente e mau hálito do  tipo que causa alergia irritação nasal, náuseas e dor de cabeça, de tão irritante baixa a pressão e a gente fica sem coragem para fazer nada. Eu não sou muito de escrever palavrão, mas estou tão irritado com esta maldita que falo, gripe filha de uma puta até quando vai me perturbar?


Francis Gomes

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A melhor resposta.

Todas as vezes que quis falar e fiquei em silêncio, fui melhor entendido por aqueles que esperavam uma resposta minha. O silêncio normalmente é a melhor resposta, porque sempre vem acompanhado do que está escrito no olhar.

Francis Gomes

OBRAS DO POETA E CORDELISTA FRANCIS GOMES


Meus queridos, para quem ainda não conhece a minhas obras literária, tenho o prazer de vos apresentar o que Francis Gomes, este poeta que vos fala, apaixonado pelo nordeste nossa cultura  e nosso povo, tenho escrito até o momento.
18 FOLHETOS DE CORDEL
3 ANTOLOGIAS
 meu primeiro livro
ECOS DO SILÊNCIO
E UM AREVISTA
Aproveitem, e se quiserem adquirir qualquer exemplar, dos cordeis e do livro ecos do silêncio, porque as antologias esgotaram os exemplares disponíveis, é só pedir via e-mails ou pelo meus contatos.
valores: CORDEIS UM, R$ 2,00 OU TRES POR R$ 5,00 .
ECOS DO SILÊNCIO R$ 10,00.
fones: 011 47490384 /76154394

















MEU PRIMEIRO LIVRO

PRMEIRA ANTOLOGIA

SEGUNDA ANTOLOGIA

TERCEIRA ANTOLOGIA

POESIA PREMIADA NO PRIMEIRO CONCURSO DE LITERATURA DE SUZANO
PUBLICADO NA PRIMEIRA REVISTA TRAGETÓRIA LITERÁRIA.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

PARA LEMBRAR DA ÉPOCA DA ESCOLA

Quadra popular


Pobre daquele que vai...
Andando desprevenido,
Pensando que ele trai
Nem sabe: já foi traído.

Muito alem do infinito
Onde olho não vê
Eu olho e acho bonito
Pois o que vejo é você

Fecho os olhos pra não vê
Ninguém passar do seu lado
Pior que vejo você,
Até de olhos fechado.

Não que eu esteja me gabando,
Por namorar com Maria,
Mas todos ficam babando
Quando ela passa e sorria.

Eu não vou dizer que ela,
Tem o que as outras não têm,
Mas o que eu encontrei nela
Não encontrei em mais ninguém.

Amor queira me perdoar,
Se a idéia foi louca.
Tua face fui beijar,
É que acertei na boca.

Não que eu esteja enciumado,
Ciúmes! Quem já se viu?
Eu só estou preocupado,
Carlinha com quem saiu?

Feliz quem cultiva milho,
E ver o milho crescer,
Mais feliz quem tem um filho,
Do qual a mãe é você.

Morena este teu decote,
Esta tua sai pouca,
Coração fica a pinote,                                                                                               
Por pouco sai pela boca.

Não há chuva que não molhe,
Por mais fina que ela caia,
Não homem que não olhe
Rosinha de mini saia.

Tu sai na rua e um grita,
Como um doido varrido:
Mas que baixinha bonita!
Outro: Bonita é apelido.

Vestida neste vestido,
Das atenções é o centro,
Quiseras ser teu vestido
Só para te ver por dentro.

A mulher é um tesouro,
Seja bem ou mal amada,
Tem mulher que vale ouro,
Outras não valem nada.

De dia dormir não posso,
Espero e você não vem,
À noite eu me retorço
Pensando em você também.

Com seu casaco de pele,
A passear por ai,
Me diz: quem olha pra ele?
Ao invés de olhar pra ti.

Loirinha quando te vejo,
Quero comer e beber,
Sinto sede dos seus beijos,
Sinto fome de você.

Meu coração de criança,
Não para de trabalhar,
Se não te ver não descansa,
Se te ver fica a pular.


 Francis Gomes


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Antes que a morte venha





Amor vem rápido ou devagar,
Mas vem. Vem deixa-me amar-te,
Quero declamar um soneto e louvar-te
Antes que a morte venha me buscar.

Vem.  À noite não tarda  chegar.
A solidão vai magoar-te
E  a tristeza  sufocar-te.
Se não pode vir vou te encontrar.

É outono, mas o inverno vai voltar,
O frio de junho pode esfriar o nosso amor,
E o nosso sol pode não mais brilhar.

Então vem. E seja teu corpo meu aquecedor,
Para a flor do amor desabrochar
Antes que a morte venha me buscar.






Francis  Gomes

quarta-feira, 20 de julho de 2011


Olhos, telões da alma.

Quem ver meu sorriso
Sem olhar nos meus olhos
Não enxerga a nuvem escura
Que cobre meu eu.
Nem a chuva de lágrimas
Que minha alma derrama
Irrigando a solidão que cresce
Nos espaços vazios de meu coração.
Terra morta.
Infértil para o amor.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Inspirado no poema de Cora Coralina, todas as vida.


Só vive em nós o que deixamos


Quis viver em mim um político corrupto.
Um viciado em drogas,
 espancador de mulheres.
Quis viver em mim um vagabundo
preguiçoso sem sonhos.
Um incrédulo mentiroso e arrogante.

Quis viver em mim  um racista,
 rico e orgulhoso
Praticante do bullying.
Quis viver em mim um boêmio
malandro e bom de lábia.
Mas não dei espaço para isso.

Deixei viver dentro de mim,
um lavrador  de mãos calejadas,
um caboclo de pele queimada do sol,
de  sonhos pequenos.
Vive dentro de mim um pai de família
que acorda cedo e dorme tarde.

Que pega trem lotado
buzão apertado
e anda a pé para economizar um trocado.
Vive dentro de mim um desempregado,
um  mendigo sujo a pedi esmola
um cão rabugento.

Vive dentro de mim um branco,
um preto, um índio
um amarelo, um pardo.
Vive dentro de mim
um pai, um filho
um preto velho.

Vive dentro de mim um causador de emoções,
furtador de lágrimas
 roubador de sorrisos
um contador de histórias
um  matuto,  um caipira
um poeta.


Francis Gomes

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sarau Literatura Nossa

Nesta sexta-feira, a partir das 19h30 no Ponto de Cultura "Círculodas Letras Rua Bandeirantes, 606 Jd. Revista - Suzano - SP, terá mais um encontro dos bambas da literatura, da arte, da música, da dança, e quem mais quiser aparecer para dá o seu recado, fazer seu show, será bem vindo, porque a casa é nossa e a festa é do povo.
 
Espero todos para mais um Literatura Nossa.
 

Grande abraço

Francis Gomes

Preciso te encontrar
                


Amor sem você comigo mim sinto perdido
Toda minha vida perde o sentido
Não sei  o que faço pra poder viver.
É como se o sol e a lua já não mais brilhassem
Como se o tempo na noite parece
Tudo é escuridão longe de você.

Aquele brilho dos meus olhos já não mais existe
Até meu sorriso ele ficou triste
Sem você por perto tudo em mim mudou,
Já liguei pra sua casa, mas ninguém atende
Mandei uma carta não foi deferente
Não a encontrando para mim voltou.

Te procurei no teu trabalho não te encontrei
Perguntei pro guarda, hoje ela não veio,
Assim me falou.
Sai de lá desesperado não sei o que faço
Coração partido está em pedaços
Preciso te encontrar seja onde for.

Preciso te encontrar, matar esta saudade
Antes que a saudade ela me acabe
Eu preciso amor encontrar você,
Preciso que me dê notícia amor urgentemente
Eu estou enfermo eu estou doente
Coração carente querendo você.
E agora?
O que fazer come este dor
Que me machuca assim,
O que fazer com este amor
Que ainda não teve fim,
Se a parte que morreu em ti
Multiplicou em mim.

terça-feira, 12 de julho de 2011

CONTE SUA HISTÓRIA


             O amor venceu

Marco Aurélio Maida, professor, escritor e filósofo, esteve presente no ponto de cultura Círculo das letras nesta noite do dia 12/07/2011 para contar sua história, no projeto,  CONTE SUA HISTÓRIA.
Uma história que daria um filme onde ele Marco seria o protagonista, o Amor teria o papel principal e a mocinha, Selma, para ele é uma heroína, talvez  para outros a vilã.
Maida não é apenas um filósofo, ou mais um professor, mas um cara que escolheu, entre ser padre e viver um grande amor, viver o grande amor.  Um seminarista que seguindo o conselho de seu mestre, não teve medo do seu corpo.
Um homem que teve não o direito de escolha, mas a coragem de fazer a escolha, e escolheu  o amor que  para ele significa Selma, sua esposa, e Selma quer dizer vida.
Choro ao pensar em sua morte, sem ela eu não sei viver, palavras de Maida.

Francis Gomes


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Não basta saber

Que Deus é poderoso, todo mundo sabe.
Que Jesus Cristo morreu pelos pecadores, todo mundo sabe.
Que precisa amar o próximo todo mundo sabe.
Mas o que nem todo mundo sabe é que não basta saber, é preciso acreditar no que sabe para que as coisas aconteçam.


Francis Gomes

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Coração rebelde


Juro que já fiz de tudo pra te esquecer
Mudei de cidade, fugir de você
Mas este meu amor parece não ter fim.
É como minha própria sombra não me abandona
Toma o corpo e alma chega me comanda
Feito tatuagem esta grudado em mim.

Me diz o que vou fazer pra te esquecer
Como vou viver longe de você
Sem você por perto será o meu fim,
Por isso amor eu te peço volta  pro meus braços
Coração partido vive em pedaços
Pensa tanto em ti que esquece de mim.

Me fala de que adianta um coração assim
Rebelde feito mula não tem dó de mim
Não obedece a voz do seu próprio dono,
Pensa tanto em ti que de mim se esquece
Criança rebelde não me obedece
Se busco outro amor finge está com sono.


Francis Gomes


quinta-feira, 7 de julho de 2011


Se nós, seres humanos ouvíssemos mais ao criador, entenderíamos o conversar dos seres inanimados que não pensam, mas sempre age mais sabiamente que os humanos.

O conversar dos seres

Numa noite escura, de tristeza imensa,
O vento uivava em minha janela,
O céu coberto com uma nuvem densa,
Não me trazia o vento uma notícia dela.
Numa noite escura, de tristeza imensa.

Olhei o céu, mas não tinha estrelas,
Uma nuvem negra tirava a visão,
Mesmo que tivesse, não podia vê-las,
Uma dor cegava-me, e na escuridão,
Olhei o céu, mas não tinha estrelas.

Perguntei ao vento cavaleiro errante...
Tu, que no espaço vive a cavalgar,
Tu que és um eterno viajante,
Viste meu amor em algum lugar?
Perguntei ao vento cavaleiro errante.

Respondeu-me ele com palavras duras:
-Sou eu por ventura mensageiro teu?
-Já não basta a ordem, do Deus das alturas?
-Que me faz soprar até quem morreu
Respondeu-me o vento com palavras duras.

No passar da noite, com a aurora vinda,
Eu fiquei ouvindo o conversar dos seres:
Murmurava a relva: - não tem sol ainda?
Respondia a flor: - Tu não podes ver?
No passar da noite, com a aurora vinda.

Suplicava as trevas: - noite não vá
Festejava as rosas:- o sol esta vindo
Falava o escuro: - eu irei voltar
Gorjeava os pássaros: - como o dia é lindo!
Suplicava as trevas: - noite não vá

Quando a brisa mansa soprou sobre a terra,
E eu vi nos seres aquela alegria,
Quando o sol surgiu por detrás da serra,
Aquela tristeza de mim também fugia,
Quando a brisa mansa soprou sobre a terra.

O meu coração muito se alegrou,
De maneira como, não se alegrara dantes,
Vendo as maravilhas que o Senhor criou,
De uma forma que eu nunca vira antes.
O meu coração muito se alegrou.

Ouvindo assim o conversar dos seres,
Numa noite escura e ao romper da aurora,
Perguntou-me a luz: - Por que sofrer?
Se até mesmo as trevas muitas vezes chora!
Ouvindo assim o conversar dos seres.




Francis Gomes







O vento




O vento sopra nos vales
Balança as vedes Campinas
Faz correr nas cachoeiras
Água pura e cristalina

O vento sopra rasteiro
Sobre a relva macia
Derruba gotas de orvalhos
Na alma da terra fria

O vento sopra o calor
Faz mudar temperatura,
Porque o vento não sopra?
Tristezas e amarguras

O vento sopra suave
Ás vezes com intensidade,
Porque o vento não traz?
Amor e leva  saudades,

O vento que sopra longe
Ás vezes sopra pertinho
Eu queria que o vento,
Soprasse amor e carinho.


Francis Gomes

terça-feira, 5 de julho de 2011

Meus queridos amanhã 06/07/2011 acontecerá mais um, COMUNIDADE DO CONTO, o tema é religião. O meu conto está prontinho esperando os contos dos demais escritores que colarem no ponto de cultura Círculos das Letras, da Associação Cultural Literatura no Brasil, no Jardim Revista, Rua Bandeirante 606, Suzano.
Quem quiser participar é só chegar que o espaço é todo nosso. Venham aperfeiçoar o ouvido e a escrita.

Comunidade do conto, uma escola para bons leitores e grandes escritores participem.

Francis Gomes

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Tempo de amar


O mundo está mais colorido
O amor está no ar,
É tempo de sorrir
De brincar e de cantar.
Momentos de caricias
Troca de olhar,
Corações transbordam amor,
Muitos param de pulsar,
Outros até batem mais forte
Chega até mesmo  pular!
Sentimentos a flor da pele
Ninguém pode controlar,
É a magia do amor
Quem é que pode explicar?
Os opostos se atraem
É tempo de abraçar,
A essência do amor
Está pairando no ar,
Na verdade nunca é tarde,
Sempre é tempo de amar.




Francis Gomes














domingo, 3 de julho de 2011

Este amor




Este amor que eu respiro pra viver,
É o mesmo que me mata a cada dia,
O  medo de perdê-la me angustia!
De modo que faleço  sem morrer.

Meu coração suspira sem conter,
Uivos melancólicos de agonia,
Baila sem musica ou melodia,
A cada instante que te ver.

No mundo encantado dos amores,
Eu morro muito antes de nascer,
E sofro antecipado os dissabores

Com medo de um dia  te perder,
E no paraíso que devia ser só flores,
Me leva ao inferno  antes morrer.






Francis Gomes

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ponto de vista

A vida nem sempre é como a gente quer
Nada nem ninguém é perfeito
Cada um ver a vida ao seu modo
Cada um encara as coisas ao seu jeito.

Para muitos ser pobre é uma desgraça
Para outros é coisa do destino
Tem rico que nunca foi feliz
Outro é feliz sendo Pelegrino

Tem aquele que é dono de mansões
Com mais de vinte carros na garagem
Terras que nunca visitou
Carro que nunca fez viagem

E ainda reclama a própria sorte
Quando um negócio não da certo
Outros sem casa pra morar
Dormindo por ai a céu aberto

Agradece a Deus por um pedaço,
De pão seco que encontra na rua.
Enquanto os que têm casa nesta terra
Ta procurando uma morada na lua.

Maldito seja to rico ambicioso
Que suas riquezas no futuro sejam fel
E todo aquele injustiçado nesta terra
Deus lhe prepare uma morada no céu.

Para cumprir o que disse Jesus Cristo
Aos seus discípulos amigos camaradas,
Vou e volto para vos levar junto comigo
Porque lá ainda tem muitas moradas

Para todos os infelizes deste mundo
E para o que se orgulha no que ganha
Não vos escrevo, mas aconselho que leiam
O que disse Cristo  no sermão da montanha.

Na vida tudo é ponto de vista
Cada um encara as coisas ao seu jeito
Cada qual ver a vida ao seu modo
E se resume que nada é perfeito.


 Francis Gomes