quinta-feira, 31 de março de 2011

Me perdoa



Que, que há?
O que está acontecendo?
Por que será
Que o nosso amor esta morrendo?

O que eu fiz?
Pra você ficar assim...
Meu amor fala pra mim,
Onde foi que eu errei?
Se acaso,
Eu feri seu coração,
Meu amor peço perdão
Se acaso eu te machuquei.

Perdoa
Se eu errei foi sem querer
Eu sou louco por você
Vamos ficar numa boa.
Perdoa
Faz o que quiser comigo
Me bate da um castigo
Mas perdoa.
     
Eu te peço
Para com esta indiferença
Seu silêncio me atormenta
Não da mais pra suportar.
De você
Meu amor eu não desisto
Sem você eu não existo
Sou um barco em alto mar.

Carregado
Pelas ondas da paixão
Naufragando em solidão
Sem ninguém pra me ajudar
Sem você,
Meu amor eu sei que eu morro,
Só você é meu socorro
Volta e vem pra me salvar.
            Francis Gomes

quarta-feira, 30 de março de 2011

Galera, como eu havia comentado que nesta quarta 30/03/2011 eu estaria na Faculdade UNISUZ,  de Suzano, promessa é dívida estive lá e foi muito bom.
Quero agradecer a todos os professores que colaboraram para que eu fosse a fazer esta palestra na UNISUZ, principalmente o Professor, escritor,  filsófo e Amigo, Marcus  Haurélio,pelo apoi e consideração.
Tambem quero agradecer de coração a todos os alunos e alunas, pela calorosa recepção e por terem gostado do meu trabalho e adquirido o meu cordel.
Bem meu povo, foi muito bom mesmo, falei do cordel desta cultura popular meio que esquecida nas escolas, mas aos poucos estamos levando o cordel até nas faculdades, agora imaginem vocês um caipira falando de literatura de cordel para alunos das faculdades isso é quase inacreditável pela dupla descriminção, além de nordestino, cordelista, mas somos brasileiros e não desistimos nunca. Valeu mesmo. E meu muito obrigado ao meu amigo e poeta Paulo odair pela presença.
vejam as fotos da galera.

RECITANDO O CORDEL AVENTURAS DE UM CAIPIRA

A GALERA ATENTA, ISSO É BOM DEMAIS

OLHA UM CEARENSE ARRETADO

                                              TO RINDO ATOA  VENDENDO CORDEL

HAJA CORDEL MEU AMIGO

A GALERA QUENDO MAIS CORDEIS E ACABANDO

A GALERA ESCOLHENDO OS CORDEIS


AO TÉMINO DE MINHA FALA

terça-feira, 29 de março de 2011

Meus amigos e leitores. Estou em uma correria tremenda, por causa do lançamento do livro, mas acreditem entre uma correria e outra deu tempo para escrever meu 18º cordel. ainda não sei quando vou lançar, mas já esta prontinho e para deixar vocês mais curiosos vou deixar uma palhinha dele, mas tenham plena certeza o final é surpreendente.


O MENINO CABRITO


Foi no sítio mulungu
Cidade Farias Brito
Onde aconteceu um caso
Extremamente esquisito
Nasceu um pobre coitado
Com a feição de cabrito

A coisa foi mesmo feia
Na hora que ele nasceu
O sol  se ocultou mais cedo
O dia escureceu
Igual na morte de Cristo
A terra também tremeu

Um vento soprava forte
Muitos cachorros latiam
Lobo uivava no mato
As galinhas se escondiam
Trovão zoava no céu
Na terra raios caiam...


A velha partiu pro quarto
A onde a filha estava
Se retorcendo na cama
Trincando os dentes  gritava
De tanta dor que sentia
Quando a criança chutava

...A mãe pedia calma
Que já estava saindo
A filha ficando fraca
A força ia sumindo
Pois só ela e Deus sabia
A dor que tava sentindo

Mas quando a vó viu
O que estava nascendo
Se arrepiou de medo
E começou se tremendo
Fez logo o sinal da cruz
Gritou e saiu correndo...

...Parou na porta do quarto
Estatelado ficou
A mulher e o filho vivo
Mas o bebê se assustou
E novamente ao invés
De chorar ele berrou

O homem apavorado
Quis correr não conseguiu
A vista escureceu
Foi sentar quase caiu
Mas porém neste momento
A criancinha sorriu...

...O padre não conseguiu
Disfarçar a  assombração
Começou rezar um terço
Pra virgem da conceição
Vendo que o menino era,
Mais cabrito que cristão...

OBS:
São estrofes intercaladas tem muito mais, muito mais...
 Francis Gomes


 

segunda-feira, 28 de março de 2011

Meus queridos está chegando o grande dia do lançamento do meu livro, ECOS DO SILÊNICIO, a ansiedade é grande, pelo  o lançamento e também para ver se meus convidados iram comparecer.  
Enquanto isso estou na correria para tentar divulgar o máximo possível, na mídia onde tenho acesso.
Quarta feira 30/03/2011, estarei fazendo uma palestra na UNISUZ, as 20:00 horas sobre literatura de cordel, e claro divulgando o lançamento.
Na quinta, 31/03/2011, as 19:00 horas com a galera da Associação Cultural Literatura no Brasil, em uma escola no Colorado, para um Sarau e divulgação do lançamento.
No sábado, feriado 02/04/2011, a parti das 15h30min na Rádio Sat FM, de Suzano para uma entrevista e divulgação do livro.
E na sexta Feira 08/04/2011 as 10:00 horas na Rádio UNESP de São Paulo, com Oscar D'Ambrosio, no programa Perfil Literário para uma segunda entrevista com ele, divulgando o meu trabalho e lançamento do livro. A primeira foi apenas para divulgar meus livretos de cordel agora a lançamento do livro. Como Vos falei é correria.
Abraço a todos.
Francis Gomes

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sem cura


A saudade dói, dói, dói.
Sangra, queima, machuca.
É uma dor sem cura,
Um sangramento invisível,
Uma combustão lenta sem chamas.
E juntando tudo isso em um só coração,
Dói, dói, dói muito.


Francis Gomes

quarta-feira, 23 de março de 2011

Acabou de sair do forno ainda ta quentinha.

Como eu queria voltar ao meu pé de serra.

Faz muito tempo que deixei meu pé de serra.
E como eu gostaria de voltar novamente a ele,
Mas eu queria muito, que nesta viagem
Eu também pudesse voltar ser criança.
Para estudar na mesma escola,
Getúlio Vargas, ao lado da igreja.
Rever minhas professoras do primeiro ano,
Até o colegial, porque sempre estudei
No mesmo colégio.
Jogar bolinha de gude no intervalo,
Brincar de pega pega.
Pescar, e tomar banho no Carius.
Pular da ponte nas suas cheias,
Das barreiras, das árvores, e pegar
Areia no fundo do rio.
Comer manga colhida no pé,
Descascar como os dentes,
Como diz Drummond, manga é fruta
Para se comer ao ar livre e se lambuzar todo.
Jogar bola nos campinhos de areia,
Correndo descalço pelas ruas e estradas de terra.
Chupa cana a noite, ouvindo vovô contar histórias,
Brincar com fogo ouvindo mamãe falar:
- Para de brincar com fogo menino,
Se tu mijar na rede apanha.
Tomar água de pote,
Carregar água na cabaça,
Montar em jumento, burro, cavalo.
Levar a cabras para pastar,
E carregar os cabritinhos no colo
Quando cansavam.
Dormir no colo de mamãe,
Ah! Como eu queria.
Pedir dinheiro a papai,
Para comprar dimdim,
Geladinho para quem não sabe.
Pegar passarinhos de arapuca,
Criar rolinhas dentro de casa,
Brincar com elas, de tão mansinha que eram.
E na mata,  colher coco catolé,
Bananinha, Mutamba, tamarina,
Ameixa, maracujá selvagem.
Deitar em baixo de um juazeiro
E dividias as frutas caídas
Com os cabritinhos,
Uma pra mim, outra para você
Até dormir.
Nas vazantes, cheias de macaúba,
Batata doce, mamão, laranja.
Sim eu queria voltar ao me pé de serra,
Voltar ser criança.
E quem sebe, eu voltasse ser feliz.
E sonhar no colo de mamãe.

Francis Gomes.


terça-feira, 22 de março de 2011


Meus queridos vejam algumas estrofes do cordel abaixo, se quiserem adquirir o mesmo e ler inteiro, basta entrar em contato pelos os telefones,e e-mail que estão no blog.
abraços a todos e se divirtam lendo cordel.


O Encontro de Lampião com Zé 
          Capeta
Como poeta que sou
Cordelista e nordestino
Peço licença aos colegas
Que tem o mesmo destino
Mas a pedido de um amigo
Vou tentar ver se consigo
Falar sobre Virgolino

Quem não conhece a fama
Do nordeste brasileiro
Pobre terra castigada
Pela seca o ano inteiro?
Mas rica em homens valentes
De coronéis e tenentes
E do maior cangaceiro.

Do Juazeiro do Norte
De Padre Cícero Romão
E Virgolino Ferreira
O temido Lampião.
Sem por os outros pra baixo
Foi um dos homens mais macho
Que já nasceu no sertão.

Famoso rei do cangaço
Do nordeste brasileiro
Seus feitos são conhecidos
Por este Brasil inteiro,
Vou contar feitos incríveis
E algumas senas terríveis
Deste grande cangaceiro.

Mas antes de começar
Amigo preste atenção  
Eu vou contar pra você
Logo em primeira mão
O motivo e o porquê
Virgolino veio a ser
Chamado de Lampião

Virgolino tinha um costume
Depois de uma batalha
Tomar um copo de pinga
Fumar um cigarro de palha,
E o tira-gosto usado
Era sangrar um soldado
E lamber sua navalha

Aconteceu que uma noite
Em certa ocasião
O cigarro do cangaceiro
Caiu e se perdeu no chão.
Ele começou atirar
Para poder encontrar
O cigarro na escuridão

Seu rifle jorrava fogo
Clareando a escuridão
Semelhante uma luz
No pavio de um lampião
Então surgiu o apelido
Do homem mais conhecido
No cangaço do sertão

Por um propósito de Deus
Ou artimanha do cão
Na fazendo vila bela
No agreste do sertão
Nasceu então um menino
Por nome de Virgolino
Que veio a ser Lampião...


Ficou curioso? são apenas três páginas, das doze que contam a história.


Francis Gomes

domingo, 20 de março de 2011

Hoje eu e o mano Cákis fomos convidados a apresentar um sarau na festa de posse do Deputado Estadual, José Cândido, a festa estava maravilhosa, muita gente, comida a vontade, e muitos artistas. Pena  que como estávamos apresentando o sarau tem poucas fotos, mas fomos clicados ao lado de algumas autoridades presentes. Foi realmente uma festa do povo, para o povo, uma festa da democracia, onde o povo escolheu quem estava do lado certo, do lado do povo.

                                               vejam algumas fotos do evento.












                                         
Meus queridos neste ultimo dia 19 de Março aconteceu mais um pavio da cultura no Ponto de Cultura
Círculo das Letras, da Associação Cultural Literatura no Brasil, localizado no bairro Jardim Revista, Rua Bandeirantes 606, em Suzano.
Foi mais uma festa linda, da comunidade, do pessoal do  Eja da escola Victor Salviano que estiveram presente. Meu muito obrigado a comunidade do revista, e ao pessoal da escolha foi maravilhosa a vossa presença. Eu acho que nem preciso falar o porque do agradecimento ao comunidade. E também um agradecimento especial, Ao Estevão André, mesmo não fazendo parte da ACLB participou efetivamente do Sarau, e sua namorada Débora, juntamente com Paulo Odair, e Dona Elizabete, a Andreia e a Yasmin, e este poeta que vos fala, Francis Gomes, os únicos da ACLB que estiveram presente no Pavio. Para não ser injusto aos que havia avisado antecipadamente que estariam ausente, agradeço pela consideração de ter nos comunicado, mas aos que como sempre simplesmente não deram as caras, sinto muito, mas vocês perderam e perderam muito. Mas de qualquer forma só para não perder o hábito, cuidado para que a vossa ausência não nos faça  falta.

          VEJAM AS FOTOS












Minha terra


Terra de amor eterno
Jamais te esquecerei
Meu ninho acolhedor
Sonho que sempre sonhei
Amo-te de tal forma
Que nunca imaginei.

Ao ouvir todas as manhãs
O canto dos passarinhos
Parecem hinos cantados
Na voz de anjos divinos.
Suspiros soltos no ar
Murmuro sem ter destino.

Terra sagrada sem guerra
Cofre de paz e de luz,
De vales fecundos que correm,
As águas do Carius,
Do verbo fei-se princípio
Coroa da tua cruz

Por mais longe que eu vá
Não te esqueço um segundo
Sou um patriota nato
De sentimento profundo
Faz parte da minha história
Eis minha terra meu mundo.


Francis Gomes










quinta-feira, 17 de março de 2011

A matemática do encontro


Vejo um homem e uma mulher,
Estão sorrindo.
Aproximam-se,
As duas mãos se unem até parecem uma.
O homem e a mulher se abraçam
Também parecem se tornar uma só pessoa.
Mas se continuar assim,
Tenho quase certeza em breve serão três.


Francis Gomes.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Conjugando o verbo amar



Eu quero conjugar o verbo amar,
No particípio de sua vida
No presente dos seus beijos
E no infinitivo do nosso amor.
Porque assim que te conheci eu te amei.
E tu me amaste?
Desde criança eu já te amava.
Sem saber se tu me amavas
Tenha certeza  que ainda te amo.
E tu me amas?
E para sempre te amarei.
Será que tu me amarás?
Você poderia ser como fosse que eu te amaria.
E tu me amarias?
O importante é que,
Não precise pedir que eu te ame,
E nem eu que tu me ames.
Porque se eu não te amasse,
E  se tu não me amasses,
Se nós não nos amássemos,
A conjugação estaria errada.
Mas quando eu te amar,
E quando tu me amares,
Todas as vezes que nos amarmos,
Então amemos nós.
Assim eu te amando
Tu me amando,
Serei eu teu amado,
Tu minha amada,
Então o verbo amar
Estará conjugado  corretamente
Em todos os tempos,
Por eu e você.



Francis Gomes

segunda-feira, 14 de março de 2011


A todas as mulheres do mundo


O mundo sem mulheres é como um corpo sem coração,
Uma cabeça sem cérebro,
Olhos sem brilhos,
Lábios sem sorriso,
Uma floresta seca sem fauna, sem flora,
Um jardim sem flores,
Um rio sem água.
Um mar sem peixes,
Um céu sem estrelas...
Um corpo sem espírito.
Assim são as mulheres.
E ainda existe quem diga que elas são sexo frágil.
Imagina se fossem fortes! Como seriam?
Os homens precisam admitir,
Podem até dominar o mundo,
Mas as mulheres os dominam,
Porque simplesmente são mulheres,
O horizonte que todo homem busca,
Mulheres, como às compreenderem...
Quanto menos entendemos, mais amamos!
Quanto mais amamos nos enganamos
Na incerteza insana se nos querem.

Impossível é viver e não vos amar!
Quem nunca vos comparou, com a beleza das flores?
Quem vos beijou, sem que o coração transbordasse de amores?
Quem nunca falou alguma frase para vos louvar?

Mas, que poema faria eu para louvar-vos?
Passei dias, meses, anos e mais anos,
Mas está além dos conhecimentos humanos
Palavras para que eu possa comparar-vos!

Tentei comparar-vos á lua, ao sol e às estrelas,
Descrevê-las em versos, rimas e poesias,
Nas músicas, canções e melodias,
E percebi: é impossível descrevê-las.

É uma mistura de suplementos indescritíveis!
Tens a beleza da flor com o cheiro do pecado,
Mistérios que deixam um homem enfeitiçado
Encantos totalmente irresistíveis.

Que seria do mundo sem vocês?
São diamantes lapidados divinamente
Pelas mãos do próprio Onipotente,
Na imensa sabedoria que vos fez.

Neste momento, em que meu poema se encerra,
Sem adjetivos para vos qualificar,
A única coisa que eu posso afirmar
São os seres, mais cobiçados da terra.


Francis Gomes
Este, é em homenagem a uma princesinha chamada Yasmin.
Uma flor, uma estrela, um talismã, simplesmente linda.
Uma princesinha, que me causa arrepios de tanto amor.





Aldebarã  celestial

Quem és tu que me causa insônia
E de amor me deixa aflito?
Será tu um doce anjo
A baixar do infinito?

Teu riso, ah o teu riso, dói de tão belo!
Doce, cândido, harmonioso.
Dilacera minh’ alma aflita,
Meu talismã gracioso.

Aldebarã, aldebarã celestial
Com uma palidez divina,
Sim. Tu és um anjo,
Um anjo que se fez menina.

Os meus olhos chegaram ficar turvos
E o meu coração doeu de tanto amor
Quando eu te vi pela primeira vez
E os meus braços teu corpinho acalentou.

Em uma desta tardes de verão,
Em que o sol ilumina cada trilha
Este ser que no céu era um anjo
Veio a terra para ser a minha filha,

Para ser a gloria de minha vida,
E o principio quando chegar o meu fim,
O meu sangue correrá em suas veias
E teu coração pulsará dentro de mim.

Meu coração, virou um ninho de amor,
E tu a prole que nele se aninha,
Pode até, pode até existir felicidade,
Mas nenhuma que se compare a minha.

Este amor será para eternidade,
Eu morrerei, mas teu amor comigo vai,
pois para sempre tu serás a minha filha,
E após a morte, eu inda serei teu pai.


Francis Gomes

domingo, 13 de março de 2011

O pavio da cultura como sempre, foi um sucesso. Contou com a presentça de muitos artistas de todas as vertentes. Tambem contou com a presença ilustre do coletivo mesquiteiros lançando o fazine UM POR TODOS, com a produrção do Escritor e professor, Rodrigo Ciríaco e as jovens Jéssica Queiróz e Mayra Jóia.

                                                     vejam as fotos do evento