quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cantiga

Eu falo, escrevo e canto
Às vezes ínsito tanto
Que até causa fadiga.
Quem não gostar pouco importa
Me olhar com cara torta
Mas sigo nesta cantiga,
Defendo este reinado
Como força e veemência
Mesmo descriminado
O nordeste é resistência.

Francis Gomes

domingo, 28 de agosto de 2011




|Meus queridos ontem sábado 27/08/2011 estive no primeiro fórum de cordel de São Paulo, organizado pele caravana do cordel, grupo de poetas que se juntaram para tentar salvar e fazer que o cordel permaneça grande como sempre foi e reconhecido mundialmente não apenas como um literatura popular mas como um estilo literário, porque o cordel é poesia além do metro, rima e oração tem  lirismo cadência.
Para caravana do cordel eu tiro meu chapéu.
vejam fotos do evento.




Eu Aderaldo Luciano, António leite e outros dois poeta que agora me fugiu o nome.

Aderaldo, Varneci e a professora Geruza Pires. Ambos com mestrado e doutorado em literatura de cordel
o poeta Moreira de Acopiara, eu e professora e pesquisadora Francisca Barbosa

o poeta Moreira de Acopiara e eu



a festa na hora do almoço com poetas e poetisas se divertindo




mesa de livros e folhetos de cordel



Contradição



Se o mundo fosse tão bom
Como tentam me convencer que é,
Os recém nascidos, sorriam
Ao in vez de chorar.


Francis Gomes





Erro fatal


Há quem confunda
Seriedade com
Antipatia.
Outros, simpatia
Com liberdade.
Com exceção das rimas
São completamente diferentes.


Francis Gomes




quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Farol vermelho

Era um domingo de sol.
Eu dirigia meu carro
E tudo corria bem.
Até que o farol que fica no cruzamento
Da Rua Salvador dos anjos
Com Agulhas negras fico vermelho.
De repente meus olhos esbugalharam-se
Senti falta de ar, meu corpo todo esquentou,
Apesar do calor suei frio.
O coração bateu descompassado,
A pressão entre outras coisas subiram.
Sintomas de uma fibrilação ventricular.
Tudo indicava que em poucos segundos
Eu teria uma parada cardiorrespiratória.
O farol ficou verde, fui embora.
Mas nunca mais esqueci aquela mulher de vestido preto
Que passou como que desfilando
Na faixa de pedestre em frente meu carro
Enquanto eu esperava o farol abrir.

Francis Gomes

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Meus queridos, esta é a poesia que eu farei amanhã, terça feira dia 23/08/2011 no teatro Armando de ré, na festa da cultura popular, a escrevi exatamente para este dia.
conto com a presença de todos.


 Festa do povo

Salve, salve pátria amada
De céu azul como anil
Salve o povo brasileiro
E o folclore do Brasil
Salve eu que escrevi
E o cabra que me pediu

Mestre Quim meu grande amigo
Capoeirista  guerreiro
Defensor da causa negra
E de costume negreiro
Me pediu estou aqui
Meu amigo e companheiro

Pra descrever em versos
O folclore brasileiro
Festejos de uma nação
Costume de um povo inteiro
Lendas e mitos contados
Desde D. Pedro primeiro

Amigos que estão presentes
Eu venho vos convidar
Pra festa que vou fazer
Pra junto nós festejar
O folclore brasileiro
E a cultura popular

A festa vai ser do povo
Não precisa de crachás
Tem quentão pinga da boa
Leite café e chás
Quem quiser dá  glória a Deus
Ou saúda seus orixás

Vai ser  23 de junho
Bem na noite de São João
Vai ter forró e quadrilha
Maracatu e baião
Um sanfoneiro tocando
Pra homenagear Gonzagão.

Vamos fazer um batuque
Tocar  um samba de roda
Quem tá sentado levanta
Quem tá dormindo acorda
Prá dançar frevo comigo
Fumando fumo de corda.


Vai ter côco Alagoano
Congada, fandango e reisado
Em homenagem ao cangaço
Nós vamos dançar xaxado
Catira e bumba meu boi
Pra ninguém ficar parado

A noite é de alegria
E nisso ninguém discorda
E em volta da fogueira
As crianças brincam de roda
Enquanto os jovens namoram
Os pequenos pulam corda

Os contadores de histórias
Começam se aproximar
A criançada em volta
Chegam para se assentar
Até que ta namorando
Para um pouco para escutar

História de curupira
Lobisomem boi tatá
Do Boto cor de rosa
Cobra cega boi fubá
E do saci pererê
Pulando pra lá e pra cá

E da mula sem cabeça
Do negrinho pastoreiro
Da caipora corpo seco
E da loira do banheiro
Também de alma penada
Vagando pelo terreiro

E quando a fogueira acaba
E  se apagam suas brasas
Todos vão se retirando
Procurando suas casas
Feliz igual passarinho
Cantando e batendo as asas

Todos vão se despedindo
Adeus fulano  e beltrano
Andando pelo o caminho
Cada um faz  seu  plano
Pra festejar novamente
Na festa do próximo ano.

Também vou me despedindo
Eu também preciso ir
Adeus amigos, amigas
Tá na hora de partir
Até no próximo ano
Se Deus do céu permitir


Francis Gomes

sábado, 20 de agosto de 2011


Nesta sexta feira dia 19/08/2011 aconteceu mais um sarau literatura nossa no ponto de cultura  Círculos das letras da Associação Cultral Literatura no Brasil. Com casa cheia e a presença do secretário de cultura Valmir Pinto, professores, muitos escritores e poetas.
Teve ainda mais um lançamento de livro, quem não compareceu perdeu mais uma festa da comunidade, mas no próximo mês terá novamente e quem não colou é só colar.



















Poeta


Dizem que o poeta
É um eterno fingidor
Inventa muitas paixões
Finge sofrer por amor
Muitos chegam afirmar
Que ele é capaz de chorar
Fingindo a própria dor

Mas quem conhece a alma
E os mistérios de um poeta?
Quem conhece os segredos
De sua paixão secreta?
Para falar deste jeito
Que o poeta é um sujeito
Um artista que interpreta!





Francis Gomes

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Vejam algumas estrofes do meu novo cordel. Para ler por inteiro e ver o final, basta entrar em contato e adquiri o seu por apenas dois reais ou tres por cinco reais. moleza, moleza.

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O menino cabrito

Foi no sítio mulungu
Cidade Farias Brito
Onde aconteceu um caso
Extremamente esquisito
Nasceu um pobre coitado
Com a feição de cabrito

A coisa foi mesmo feia
Na hora que ele nasceu
O sol  se ocultou mais cedo
O dia escureceu
Igual na morte de Cristo
A terra também tremeu...

E naquele alvoroço
Correu a mãe da buchoda
Fazendo o sinal da cruz
Também pedindo ajuda
Dizendo vala me Deus
Que Santa Rita me acuda

...Mas quando a vó viu
O que estava nascendo
Se arrepiou de medo
E começou se tremendo
Fez logo o sinal da cruz
Gritou e saiu correndo...

...Mas na hora que nasceu
Até ela se assustou
Diferente do normal
O seu filho não chorou
E ao invés de chorar
O bebezinho berrou...

...E na carreira a velha
Tropeçou quase caiu
O marido disse sogra
O que a senhora viu
Os olhos esbugalhados
Falou e a voz não saiu...

...A mulher falou vem ver
Nosso filho que nasceu
Olha como é bonitinho
O presente que Deus nos deu
A boca parece a minha
E o nariz parece o teu...

...As orelhinhas caídas
O rostinho afilado
A boquinha meio murcha
O narizinho achatado
A cabecinha perfeita
Mas o pescoço alongado.

...Foram falar com o padre
Que concordou prontamente
Porém ele não sabia
Que o pobre inocente
Era metade cabrito
E outra metade gente...

Na hora que descobriram
O pobre do infeliz
O padre voltou atrás
E assustado não quis
Batizar mais a criança
Ali na igreja matriz

O padre não conseguiu
Disfarçar a  assombração
Começou rezar um terço
Pra virgem da conceição
Vendo que o menino era,
Mais cabrito que cristão...


Francis Gomes

domingo, 14 de agosto de 2011

Livro, impresso ou digital?

O  prazer por uma boa leitura e bom livro é inexplicável. Algumas pessoas falam que o mundo digital pode devorar os livros impressos, parece brincadeira.
Às vezes fico pensando. Como seria possível substituir a leitura de um bom livro por uma leitura desconfortável  na tela de um computador, notebook, tablet, etc. imagina trocar o cheiro das paginas de um livro por uma tela tremendo, o barulho das páginas passando, pelo clik do mause ou do teclado. E aqueles que gostam de ler deitado no sofá, na cama quando vai dormir ou até mesmo no banheiro? Teria que levar o computador para estes lugares?
E se faltar energia ou a bateria acabar? No livro comum usamos o marcador de páginas, mas como marcaríamos no mundo digital? Como seria maravilhoso presentear alguém com um livro digital em! Se a pessoa não tiver nada destes componentes  eletrônicos como  faz? E para embrulhar este livro que tática usar? O livro impresso podemos embrulhar, mandar um cartão junto e assinado. Mas no digital, um e-mail e um embrulho animado.
Se perguntarmos para qualquer pessoa, mesmo as que defendem veemente este mundo espetacular dos digitais. Vou te dar um livro de presente como você prefere impresso ou digital? Qual seria a resposta.
Mas o pior de tudo eu fico pensando como seria um lançamento de  livro digital. O gostoso de ir a um lançamento de livro é pegar o autógrafo do autor, tirar uma foto com ele, e todas as vezes que ler o livro e pegar no mesmo ver aquela dedicatória, a  assinatura ficando meio que apagada com o passar do tempo e sempre que olharmos a data reviver cada momento daquele dia, isso sim é maravilhoso.
Mas vamos imaginar como seria um lançamento de um livro digital.  Primeiro que o autor (a) precisa comprar um notebook ou no mínimo um computador para lançar um livro, ou  melhor, para ler seu próprio livro, o que não é necessário no livro impresso.
Imagina no lançamento. Uma pessoa sentada atrás de uma  mesa  com um notebook, aquela fila enorme para comprar o livro, pedir autógrafo, e  tirar foto. O autor digita alguma coisa no notebook, e fala para o leitor,  pronto seu livro já esta no seu e-mail é só ligar seu PC e boa leitura.  Mas o que leitor quer tirar uma foto e o ideal seria que nesta foto aparecesse o grande nome do dia ou da noite o livro, mas onde está o livro que não aparece na foto?
Seria mais ou menos como aquelas fotos que a turma de amigos tiram em roda de bar, um apontando para o outro, neste caso, na hora do clik da câmera o autor apontaria para o notebook, o leitor se tivesse para o tablet ou para o celular indicado que o livro estaria dentro, fala sério que coisa mais sem graça não? E aquele autógrafo digital como seria? Uma assinatura falsa, ou mesmo como fazem os bancos nas assinaturas digitais, códigos, números ou quem sabe uma senha. E ainda acham que o mundo digital vai engolir os livros impressos.
Tem até quem fala que os grandes escritores morreram pobres, mas a pergunta que não quer calar, os grandes escritores morreram pobres, mas como grandes escritores. Mas, qual o grande escritor da era digital que tenha livros publicados apenas digitalmente? Eu devo ser muito por fora deste mundo porque não conheço nenhum.


Francis Gomes

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Julgamento

Aquele homem sujo,
Que dormia em baixo do viaduto do chá,
Recebeu em uma noite chuvosa e fria uma visita ilustre.
Amanheceu  coberto de jornais, limpo para se apresentar pra vida.




Francis Gomes.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ou sou invisível ou a multidão é cega

Às vezes penso que não há diferença entre o espírito e o corpo.
Tanto um como outro passa despercebido pela multidão, apesar de viver em mundo diferente.

domingo, 7 de agosto de 2011

Vou da um jeito

Estou querendo,
Da uma virada em toda minha vida
Quem sabe assim encontro uma saída
Para espantar a minha solidão,
Quem sabe assim,
Felicidade bate em minha porta
Pega a tristeza embrulha e manda embora
Dando lugar a uma nova paixão

A minha vida,
Como está já não da pra viver
Desta maneira vou enlouquecer
Preciso tanto ter alguém comigo
O que eu preciso,
É de amor e pouco de carinho
Não quero mais viver assim sozinho
Me escondendo atrás do meu sorriso

Não quero mais,
Viver fingindo eu sou feliz
Enquanto isso meu coração diz
Que não suporta tanta solidão
E os meus olhos,
Já não escondem mais minha tristeza
O meu semblante mostra com clareza
O sofrimento do meu coração

É muito triste,
Viver sozinho sem ninguém no mundo
Perambulando feito vagabundo
Vou da um jeito e virar este jogo
Vou da um jeito,
Chegou a hora vou pro tudo ou nada
Vou detonar esta dor tão malvada
Que me machuca e queima feito fogo.





Francis Gomes

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

  


 Em homenagem a um guerreiro. Que solta pipas e usa cerol, não na linha das pipas, mas nas entrelinhas de seus versos para cortar a crista do sistema.
Um colecionador de pedras que coleciona amigos e fãs. Ao meu amigo e grande poeta Sérgio Vaz mostrou que é possível. Com mais um livro publicado, LITERATURA, PÃO E POESIA.
Yes we can.sim nós podemos. Em todos os lugares e em todos os idiomas.                   

  Ser Poeta

O bom desta loucura de ser poeta, não simplesmente lançar um livro, isto é apenas conseqüência de uma luta.
Mas o bom de ser poeta, é que posso andar armado sem porte de arma, atirar e o tiro é certeiro, sem medo de errar. Posso matar sem ser preso. Posso ser mágicos e se quiser até brincar de ser deus, matando, ressuscitando.
Posso gritar sem microfones e saber que serei ouvido. Posso fazer que um mendigo tenha voz, transformar ele em  um herói, e massacrar os corruptos. Ainda posso ser médico e determinar quem eu quero que viva.
O bom de ser poeta é que sou  livre, posso voar sem ter asas e ser aventureiro como  as corredeiras de um rio que corre sempre para frente nunca volta atrás mesmo que deixe saudades. Posso ser sozinho ou ter família. Mas  o bom mesmo de poeta é que sou louco e ninguém pode me colocar em um manicômio. Com certeza, o bom de ser poeta é a certeza de se tornar imortal através das escritas. Morre a matéria, o espírito se vai, mas sempre que alguém ler um texto meu, eu estarei vivo em seu pensamento e presente em suas lembranças.
Além de tudo isso o bom mesmo de ser poeta é conhecer pessoas e ser amigos de poetas e escritores como Sérgio Vaz, um guerreiro. Sacolinha um lutador  que incentiva outros manos lutar pelos seus ideais. O bom de ser poeta é ter um sarau todos os dias da semana para percorrer e conhecer pessoas como  sarau da família Cooperifa, sarau da brasa, elo da corrente e muitos outros. E  percorrendo tudo isso em um Buzão lotado de conhecimentos, chegar no Bexiga e gritar, a periferia tomou conta do centro porque é tudo nosso. É nós. Ora essa. nós  é ponte e atravessa qualquer rio.
Fala sério, é ou não é ... ser poeta.


Francis Gomes
Vício



Eu juro que tento te esquecer
Faço de tudo para deixar de te amar,
Mas tem uma força que me prende a você
E é tão forte que não dá pra controlar.

Faço promessas, juramentos pra me mesmo,
Que nunca mais eu vou voltar te procurar,
Quando percebo já estou no telefone
Estou te ligando,  implorando pra voltar,

Porque pra me te amar tem sido como um vício,
Sei que preciso, mas não consigo parar,
Me faz chorar, me faz sofre, me prejudica,
Mas não tem jeito eu não deixo de te amar.

A minha vida sem você não tem sentido,
Sou um espírito sem corpo para habitar,
Sou como um rio que seca em pleno inverno,
Sou uma fonte que a água para de jorrar.
                          
Por isso peço meu amor não vá embora,
Não me abandone, não me deixe aqui sozinho,
Do mesmo modo deste ar que eu respiro,
Também preciso meu amor de seus carinhos

Como uma aurora que o sol não resplandece,
Dia nublado sem o sol para aquecer,
Como uma noite que a lua não aparece,
Assim sou eu e a minha vida sem você.





Francis Gomes




Quem não ama



Quem não ama, é uma estrela sem brilho,
É  uma árvore morta no deserto,
Sem rios nem fontes por perto.
É uma madre estéreo sem filho.

Vive preso aos grilhões da tristeza a chorar
Se esconde do mundo e vive em secreto,
Faz pacto com a dor e com a solidão um decreto.
Te um coração e não sabe  usar.

Sofre com medo de sofrer,
Fingi que vive sem viver,
Quebrando o mandamento sagrado,

O qual o filho de Deus falou:
Uns aos outros tenham amor,
Como eu vós tenho amado.



Francis Gomes

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

como o dia se esvaindo na beleza do por do sol a cada fim de tarde, a vida se esvai na penumbra dos sonhos não realizado, como a água se escapando por entre os dedos por não podermos conter em nossas mãos até que o última gota de esperança cai.



Vida II




Confiança e medo
Sonhos e segredos
Realidade e fantasias
Isto é vida

Verdade e mentiras
Tristezas e alegrias
Um vai, outro fica
Faz parte da vida

Sorrir e chorar
Ás vezes cantar
Fere e cicatriza
Assim faz a vida

Como a nuvem que passa
Como tudo inicia
É acaba um dia
Assim é a vida

Como o vento que sopra
Depois vai embora
Como a noite e o dia
Assim passa a vida

Com ódio e guerra
Obras que não prospera
Falsidade e intriga
Destrói uma vida

Com carinho e amor
Seriedade e pudor
Com paz e sem brigas
Constrói uma vida

Dias contados
Destino traçado
Missão cumprida
Acabou a vida.
Francis Gomes

terça-feira, 2 de agosto de 2011

SANTA CASA EM, PRONTO MALTRATAMENTO.

No pronto socorro da santa casa de Suzano chega ser extraordinário a falta de respeito e profissionalismo dos médicos no pronto atendimento.
 Primeiro o paciente passa por uma triagem onde  as pessoas que o atendem não se sabe ao certo se são médico, enfermeiros, estagiários. Sem sombra de dúvida, parecem muito mais aspirantes a ditadores, fazem de tudo para que o paciente desista de chegar até ao clínico. Não sei nem como aquilo poder ser chamado de triagem, ora, não verificam a pressão arterial, imagina verificar se o paciente tem com febre, é simplesmente uma pressão psicológica para a desistência do paciente mesmo.
Ao passar pelo clínico é outra maravilha de quinto mundo, atendem os pacientes  com a porta dos consultórios abertas, não examina o paciente e com aquela boa vontade que parece até  está prestando um favor ao seu inimigo, quando sabemos muito bem que são com os impostos que pagamos que são pagas suas remunerações.
O pior de tudo é que a santa casa pede ajuda da população para colaborar através da conta de luz com o bom fucinonamento da  mesma, uma pequena ajuda financeira.
Eu particularmente concordo e acho até que se este dinheiro de doações fosse bem  administrado seria muito mais que justo, mas o que os diretores da santa casa não sabem, é que os culpados da população não contribuir são os profissionais que lá trabalham e seus atendimentos medíocres.
 A pouca adesão da comunidade a este pedido de contribuição é uma resposta, talvez não seja a forma mais correta,  diz não a esta reivindicação que realmente poderia nos ajudar muito mesmo, digo nos ajudar porque só quem ganha é o povo se a santa casa melhorar o atendimento, mas primeiro precisa mudar o sistema de atendimento e principalmente os profissionais que atendem.
Ninguém em sã consciência vai contribuir para ser maltratado, ainda mais quando está doente.
 Mas que fique bem claro, não são todos que trabalham na entidade que são iguais, há setores onde as pessoas são bem atendidas, na recepção, no raio x, pelo menos pelos funcionários.
Aqui fica minha opinião sobre a SANTA CASA DE SUZANO,  faço questão de assinar.


Francis Gomes.
Poeta, escritor e cordelista.