quinta-feira, 14 de junho de 2012

UM NOVO CORDEL NA PONTA DA AGULHA

Meus querido leitores e leitoras, estou preparando um novo trabalho. Um novo cordel está ficando pronto, oitenta por cento já escrito, o enredo falará de dois irmãos, um corajoso e um medroso.
a principio o título seria  O MEDROSO, mas não estou gostando do título, portanto aceito sugestões.
a baixo algumas estrofes salteadas para que possam ter noção do enredo e quem sabe me ajudar com o título.
conto com a colaboração de quem quiser.

Grande abraço


Francis Gomes


Meu caro amigo leitor
Eu chamo a sua atenção
A história que vou contar
Não é de minha invenção
Segundo corre o boato
Isto aconteceu de fato
No interior do sertão

Tem coisa que a ciência
Não consegue explicar
Deus sabe, mas não explica
E a gente tem que aceitar
Dois seres tão diferente
Um medroso outro valente
Sair do mesmo lugar



Segundo contam os mais velhos
Foi assim que aconteceu
Filhos do mesmo pai
A mesma mãe concebeu
Como Isaú e Jacó
Iram pra não sair só
Nasceu puxando Irineu...

......E assim passou o tempo
E os dois foram crescendo
Um correndo para as brigas
Outro das brigas correndo
Iram forte e corajoso
Já Irineu tão medroso
Que vivia se escondendo.....

....Iram tornou-se um cabra
De dois metros de altura
As pernas era dois troncos
Os braços desta grossura
Ninguém brigava com ele
Quem levasse um tapa dele
Já descia a sepultura.

No dia que se invocava
E ficava embriagado
Mandava prender o padre
Batia no delegado
Festa, missa casamento,
Só acontecia o evento
Se ele fosse convidado

Até mesmo os feiticeiros
Para fazer  feitiçaria
Irá tinha  que deixar
Se não ele não fazia
Coitado do que teimasse
Menino se Iram pegasse
A chibatada comia....

.....Já Irineu o coitado
Sempre foi muito mofino
Cresceu mas não mudou nada
 Magro do pescoço fino
Os braços aquele palito
As pernas só o cambito
E uma tromba de suíno

Tinha medo de tudo
Que se possa imaginar
Cobra, rato, aranha,
Barata então nem pensar
Fazia uma esparrela
Pulava feito gazela
E começava chorar

Não dormia no escuro
Com medo de assombração
Não entrava em cemitério
Nem segurava em caixão
Não podia ver um morto
Que a peste olhava torto
E se esborrachava no chão

Mole que só a desgraça
Todo desconfiado
Andava olhando pros lados
Como um cachorro assustado
Não podia ver uma briga
Que dava um frio na barriga
Ficava todo mijado.....




FRANCIS GOMES

E AINDA TEM MUITO MAIS. COLABORE COM SUA OPINIÃO, DEIXE COMENTÁRIOS NO BLOG OU MANDE E-MAIL  TCHEKOS@IG.COM.BR

Nenhum comentário:

Postar um comentário