terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Tic e Tac da Vida


Tic  tac  tic  tac  tic  tac
Os ponteiros do relógio
Giram no compasso do tempo.
  2º 3º 4º... 12º mês
E lá se foi mais um ano.
Na cadencia intermitente dos segundos
Nem percebemos, a vida passa.
Muitas vezes não valorizamos a vida
E  o que ela nos oferece.
E  vida  tão curta.
Morremos um pouco a cada dia.
Homens deficientes, andam, falam, enxergam,
Mas não amam, perderam o principal membro do corpo,
O coração.
Outros não falam, não andam, não escutam,
Não enxergam, mas aprenderam amar.
O amor. A grande descoberta.
Só o descobrimos,
Quando perdemos o que não temos,
E achávamos que era nosso.
Porque se meus passos fossem meus,
E meus olhos me pertencessem,
Eu não os teria pedido,
Ninguém os teria tirado de mim.
Mas se eu não pude retê-los
É porque não eram meu.
Mas a onde estão meus passos?
E os meus olhos para que foram doados,
Mesmo antes de eu morrer?
E quando eu morrer, quem herdará
Este coração  que não precisa
De olhos nem de pernas para amar?


Francis Gomes






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