sexta-feira, 5 de agosto de 2011

  


 Em homenagem a um guerreiro. Que solta pipas e usa cerol, não na linha das pipas, mas nas entrelinhas de seus versos para cortar a crista do sistema.
Um colecionador de pedras que coleciona amigos e fãs. Ao meu amigo e grande poeta Sérgio Vaz mostrou que é possível. Com mais um livro publicado, LITERATURA, PÃO E POESIA.
Yes we can.sim nós podemos. Em todos os lugares e em todos os idiomas.                   

  Ser Poeta

O bom desta loucura de ser poeta, não simplesmente lançar um livro, isto é apenas conseqüência de uma luta.
Mas o bom de ser poeta, é que posso andar armado sem porte de arma, atirar e o tiro é certeiro, sem medo de errar. Posso matar sem ser preso. Posso ser mágicos e se quiser até brincar de ser deus, matando, ressuscitando.
Posso gritar sem microfones e saber que serei ouvido. Posso fazer que um mendigo tenha voz, transformar ele em  um herói, e massacrar os corruptos. Ainda posso ser médico e determinar quem eu quero que viva.
O bom de ser poeta é que sou  livre, posso voar sem ter asas e ser aventureiro como  as corredeiras de um rio que corre sempre para frente nunca volta atrás mesmo que deixe saudades. Posso ser sozinho ou ter família. Mas  o bom mesmo de poeta é que sou louco e ninguém pode me colocar em um manicômio. Com certeza, o bom de ser poeta é a certeza de se tornar imortal através das escritas. Morre a matéria, o espírito se vai, mas sempre que alguém ler um texto meu, eu estarei vivo em seu pensamento e presente em suas lembranças.
Além de tudo isso o bom mesmo de ser poeta é conhecer pessoas e ser amigos de poetas e escritores como Sérgio Vaz, um guerreiro. Sacolinha um lutador  que incentiva outros manos lutar pelos seus ideais. O bom de ser poeta é ter um sarau todos os dias da semana para percorrer e conhecer pessoas como  sarau da família Cooperifa, sarau da brasa, elo da corrente e muitos outros. E  percorrendo tudo isso em um Buzão lotado de conhecimentos, chegar no Bexiga e gritar, a periferia tomou conta do centro porque é tudo nosso. É nós. Ora essa. nós  é ponte e atravessa qualquer rio.
Fala sério, é ou não é ... ser poeta.


Francis Gomes

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