domingo, 23 de janeiro de 2011

Eu sou um patriota nato, apaixonado pelo nordeste, minha cultura e o meu povo, mas eu não poderia de parabenizar a cidade de São Paulo pelos 457 anos de existência,  e agradecer pela forma como aqui fui acolhido, e não somente eu, mas muitos nordestinos, que abraçaram esta cidade para nela viver e por ela também foram abraçados apesar de algumas discriminações sofrida, não pela cidade mas por algumas pessoas sem amor ao próximo. E como a cidade não tem nada a ver com isso deixo este poema abaixo como meu eterno agradecimento por tudo. Mas com poeta, escrevo descrevo alegrias e tristezas, realidade e ficção, vida e morte o início e o fim. Faz parte do meu mundo  e de minha vida de poeta.


















Aqui morre o tietê

Tributo a São Paulo


Eu gostaria de ser um poeta
Para escrever uma história completa
Através dos meus versos rimados.
Não para contar um dilema
Mas para fazer um  poema
Sobre a cidade que me acolheu em seus braços.
Sei que não sou nada disso
Mas por meio destes poucos rabiscos
Quero presta minha homenagem a São Paulo.

São Paulo de lutas e glórias
Batalhas e grandes vitórias
Para orgulho de uma nação.
São Paulo que é quase um país
Um país em uma cidade
Motivo de satisfação,
Para um povo valente e guerreiro
Povo simples e hospitaleiro
Patriarcas de bom coração.

São Paulo que não é racista
De mendigos a grandes artistas
Ela acolhe em seu coração,
São Paulo que tem monumentos
Que ultrapassam a barreira do tempo
Descritos em versos e canções,
Histórias que o vento não leva
Lembranças que tempo não apaga
Marcos de revoluções.

São Paulo que teve a sorte
De ouvir o grito: independência ou morte!
As margens do rio Ipiranga,
O sol da justiça brilhou na cidade
Com raios de liberdade
Surgindo no horizonte.
Para escrever nas páginas de sua história
Capítulos de um futuro de glória
No livro da vida, de uma cidade gigante!

Como uma galáxia no espaço
Assim é São Paulo!
Cheia de grandeza, força e poder!
É verdade, nem tudo aqui é beleza,
Também falo com muita tristeza
Do descaso do rio Tietê.
No leito onde corre suas águas
Até parece corredeiras de lágrimas,
É tão triste, que nem vou descrever.

Uma selva de concreto e ferro                                                                                                          
Onde abriga crianças e velhos
Em árvores chamadas edifícios.
Aqui o lobo é o próprio homem
Em cavernas chamadas de túneis
E o medo é o pior inimigo.
Nesta selva, os répteis são carros,
Helicópteros são os seus pássaros
Voando em um espaço, poluído e sombrio.

Mas como nada é perfeito
Mesmo com os seus defeitos
É esta a São Paulo que amo
Problemas onde não ten
Quero dar-te os parabéns
Por quatrocentos e cinquenta e sete  anos.
Canta e dança minha gente
Celebrai alegremente
Salve o povo paulistano.

Muito obrigado São Paulo
Paulistanos, obrigado;
Por aqui me receber,
Sei que não sou conhecido,
Pode ser que meu poema, nuca seja lido;
Eu não ligo, eu só quero agradecer,
Quero bem alto falar
Me divertir e cantar
Parabéns para você.

Como falei no inicio
Novamente eu repito
Poeta eu sei que não sou,
Mas eu fiz estes rabiscos
Eu sei, não são bonitos!
Mas foram feitos com amor
Em homenagem a São Paulo
Que me acolheu em seus braços
E me fez ser o que hoje eu sou.



Francis Gomes

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