quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


As multifaces da vida

Para muitos, a vida tem duas faces, para outros, uma face para cada instante da vida.
De gerente de loja, a catadora de papel. De catadora de papel a escritora. Parece simples, mas não é. Nunca um ditado popular suor tão bem, passar por poucas e boas,  ou melhor, por muitas e ruins.
Normalmente quando alguém passa por momentos difíceis fala que tem passado por poucas e boas, eu diria que o mais correto seria por muitas e ruins.
Elizabete. Uma guerreira de 61 anos de idade, com um espírito jovem,  lutadora por natureza, uma vencedora. Não contrariou o destino, mas esmagou as necessidades, pisou nas dificuldades e mostrou não a Deus que ela tinha  grandes problemas, mas para todos seus problemas que ela tem ao seu lado um grande Deus. Mãe de cinco filhos,  e ainda foi chamada de mulher gelada, imagina se fosse quente!  Uma campeã de judô que apanhou da vida, uma escrava dos desejos alheios,  sem vontade própria, sem direito a sentir prazer em  amar. 
Dormir com o inimigo. Não é um filme é real. Assim aconteceu com a heroína Elizabete, que concluiu  o ensino fundamental aos cinquenta anos de idade. Hoje é escritora, faz saraus, palestras e oficinas literárias. O   que mais falar de alguém que sem condições de cuidar de si proporia adota duas crianças. Que desiste de viver sua própria vida, casa com que não ama apenas para ter o direito de adotar uma criança doente. Um ser condenada a morte, que hoje é um homem de 26 anos. Dona Elizabete este simples poeta não tem palavras para falar do seu grande amor pela vida, pelo próximo. Me falta adjetivos para qualificar uma pessoa como à senhora.   Parabéns pela sua história.


















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