Repetições do passado
Tudo não passa de um replay do passado
Ninguém não sabe quem é preso quem é livre,
E muito menos se é solteiro ou casado.
Se tem alguém ou se ele está sozinho
Para seguir trilhando esta longa estrada
Onde há momentos que a vida vale muito
E muitos outros que ela não vale nada.
E nesta estrada, o tempo voa, a vida passa
Como um avião em alta velocidade
E nós paraplégicos, vendo vultos da vida
Passar levando junto à felicidade
Não sabemos se a vida não nos aceita
Ou somos nós que não aceitamos a vida
Mas a vida tornou-se um mausoléu
E o mundo um labirinto sem saída.
É como um filme que alguém aperta pausa
O tempo passa, mas ele fica parado
Anos depois outro vem e aperta o play
Pra ver de novo o velho filme do passado
E assim somos protagonistas de uma história
Repetições de vidas sem legenda,
Onde o autor pensou num conto de fada
E o roteirista simplesmente em uma lenda.
Tudo que existe, já existiu um dia
E o que vivemos, em outras vidas viveram sim,
A mesma história contada de varias formas
Muda os personagens, mas não muda o fim.
Francis Gomes
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