quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

MINHA MUSA



Sei que não sou um poeta
Mestre na literatura,
Mas falar sobre as mulheres
Sempre foi minha loucura
Independente da raça
Da cor e da estatura
E se isso for doença
A minha não tem mais cura
Mulheres são diamantes raros
E os homens garimpeiros
Sempre a sua procura

Falei das mulheres altas
Que chama atenção da gente
Também das mulheres baixas
Normalmente muito quente
As mulatas por sua vez
Parecem chamas ardentes
Ainda que alguns digam
Que as loiras são diferentes,
As mulheres são como as flores
Independente das cores
São lindas e atraentes.

Falei das mulheres maduras.
Das que estão na mocidade
Também falei das mais novas
Que estão na flor da idade
Eu também não esqueci
As que estão na puberdade
Todas elas têm virtudes
Todas têm suas qualidades
A idade pouco importa
As mulheres são uma incógnita
Independente da idade

Eu falei das cearenses
Paranaenses e goianas
Falei das Riograndenses
Piauienses e baianas
Também das matogrossenses
Catarinenses e alagoanas
Não esqueci as capixabas,
E nem das paraibanas
Guerreiras e carinhosas 
Que lá no sertão são rosas                                                                                                               
Nas janelas das choupanas.

Falei das doces mineiras
E das bravas pernambucanas
Das que moram em Tocantins
No Acre e na Amazônia
Falei das brasilienses
Paraenses e sergipanas
Cariocas e maranhenses
Uma tem ginga outra gana.
E daquelas que não falei
Desculpem mas falarei
Quem sabe em outro poema

Porem, a mais rara e bela
Sensual e sedutora,
Com os seus cabelos longos
Sorrindo ela é encantadora.
Um metro e sessenta e cinco
Uma chama devoradora
Quente como uma mulata
Não é ruiva e nem é loira
Mistura de suprimento
Formou este monumento
Minha musa inspiradora.




Francis Gomes

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