Perguntas insanas de um coração inconsequente
Às vezes na insana loucura do meu eu, nos devaneios de minha mente, o meu insano e insensato coração faz-me perguntas que eu não sei responder.
Acredito que é na loucura que fazemos as mais difíceis perguntas, e quanto estamos lúcidos as mais simples respostas tornam-se muito complexas.
Por estes dias não sei que raio de loucura deu em mim, que meu coração como um outro ser dentro de meu corpo, danou-se a falar comigo exigindo respostas para as coisas que acontecem. Acordou-me uma noite destas com suas insanidades de perguntas:
A onde está o arco íris que não aparece cortando o céu para impedir que a chuva caia sem parar, causando grandes catástrofes fazendo os rios transbordarem, os montes desabarem e muitos inocentes morrerem?
Não foi ele criado como símbolo de um pacto entre Deus e os homens? Sim lhe adianto que foi. Mas as chuvas, por que são tão mal distribuídas? Por que chove tanto em um lugar e outro morrem animais e seres humanos pela falta de chuva? Não tem Deus poder sobre as nuvens para que elas derramem a água onde Ele quiser e quando Ele quiser?
Não foi por ventura assim com o profeta Elias? Que ordenou para não chover e não choveu e três anos e meio depois segundo sua palavra voltou chover? Não tem Ele poder sobre o vento para ordená-lo levar as nuvens a qualquer lugar? Claro que sim, pois os apóstolos admiraram-se sobre o poder de Jesus Cristo dizendo, que homem é este que até os ventos o obedece?
Não foi Deus que Pôs limite ao mar impondo-lhe um decreto, ponde-lhe portas e ferrolhos dizendo, até aqui tu virás e não mais adiante aqui se quebrarão as tuas ondas empoladas?
Então, com autorização de quem acontecem os tsunamis? Quem é poderoso o suficiente para quebrar estes ferrolhos e abrir esta porta do mar?
Não foi pela ordem de Deus que Sodoma e Gomorra foram destruídas pelo fogo? Quem autoriza os vulcões jorrarem fogo destruindo tudo que encontra pela frente?
Estas foram algumas das perguntas que meu insano coração me fez e eu não soube responder nenhuma delas? Ou talvez na minha insanidade quis eu olhando a lei dos homens não gerar provar contra mim mesmo, para que minhas atitudes, considerasse-me culpado não me condenasse.
Francis Gomes
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