sexta-feira, 22 de julho de 2011

PARA LEMBRAR DA ÉPOCA DA ESCOLA

Quadra popular


Pobre daquele que vai...
Andando desprevenido,
Pensando que ele trai
Nem sabe: já foi traído.

Muito alem do infinito
Onde olho não vê
Eu olho e acho bonito
Pois o que vejo é você

Fecho os olhos pra não vê
Ninguém passar do seu lado
Pior que vejo você,
Até de olhos fechado.

Não que eu esteja me gabando,
Por namorar com Maria,
Mas todos ficam babando
Quando ela passa e sorria.

Eu não vou dizer que ela,
Tem o que as outras não têm,
Mas o que eu encontrei nela
Não encontrei em mais ninguém.

Amor queira me perdoar,
Se a idéia foi louca.
Tua face fui beijar,
É que acertei na boca.

Não que eu esteja enciumado,
Ciúmes! Quem já se viu?
Eu só estou preocupado,
Carlinha com quem saiu?

Feliz quem cultiva milho,
E ver o milho crescer,
Mais feliz quem tem um filho,
Do qual a mãe é você.

Morena este teu decote,
Esta tua sai pouca,
Coração fica a pinote,                                                                                               
Por pouco sai pela boca.

Não há chuva que não molhe,
Por mais fina que ela caia,
Não homem que não olhe
Rosinha de mini saia.

Tu sai na rua e um grita,
Como um doido varrido:
Mas que baixinha bonita!
Outro: Bonita é apelido.

Vestida neste vestido,
Das atenções é o centro,
Quiseras ser teu vestido
Só para te ver por dentro.

A mulher é um tesouro,
Seja bem ou mal amada,
Tem mulher que vale ouro,
Outras não valem nada.

De dia dormir não posso,
Espero e você não vem,
À noite eu me retorço
Pensando em você também.

Com seu casaco de pele,
A passear por ai,
Me diz: quem olha pra ele?
Ao invés de olhar pra ti.

Loirinha quando te vejo,
Quero comer e beber,
Sinto sede dos seus beijos,
Sinto fome de você.

Meu coração de criança,
Não para de trabalhar,
Se não te ver não descansa,
Se te ver fica a pular.


 Francis Gomes


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