Aldebarã celestial
Quem és tu que me causa insônia
E de amor me deixa aflito?
Será tu um doce anjo
A baixar do infinito?
Teu riso, ah o teu riso, dói de tão belo!
Doce, cândido, harmonioso.
Dilacera minh’ alma aflita,
Meu talismã gracioso.
Aldebarã, aldebarã celestial
Com uma palidez divina,
Sim. Tu és um anjo,
Um anjo que se fez menina.
Os meus olhos chegaram ficar turvos
E o meu coração doeu de tanto amor
Quando eu te vi pela primeira vez
E os meus braços teu corpinho acalentou.
Em uma desta tardes de verão,
Em que o sol ilumina cada trilha
Este ser que no céu era um anjo
Veio a terra para ser a minha filha,
Para ser a gloria de minha vida,
E o principio quando chegar o meu fim,
O meu sangue correrá em suas veias
E teu coração pulsará dentro de mim.
Meu coração, virou um ninho de amor,
E tu a prole que nele se aninha,
Pode até, pode até existir felicidade,
Mas nenhuma que se compare a minha.
Este amor será para eternidade,
Eu morrerei, mas teu amor comigo vai,
pois para sempre tu serás a minha filha,
E após a morte, eu inda serei teu pai.
Francis Gomes
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